A presidente do Juntos Pelo Povo (JPP) apresentou, hoje, aquilo que considera serem “medidas concretas e realistas” para baixar o custo de vida na Região.
Lina Pereira, num encontro com a comunicação social, contextualizou a situação social na Madeira com os mais recentes dados do Eurostat, publicados a 18 de julho, onde Portugal surge como o terceiro país da União Europeia, entre os 27 Estados-membros, onde o cabaz de alimentos é mais caro.
“Na Madeira”, acrescentou a dirigente e vice-presidente da bancada parlamentar do JPP, “a situação torna-se ainda mais grave porque é na Região que se perpetua a mais alta taxa de inflação de todo o País (1,3 pontos percentuais acima da taxa nacional), a carga fiscal é das mais altas e os salários abaixo da média nacional, a que se soma uma evidente falta de concorrência nos produtos alimentares essenciais e um controlo económico de setores vitais que impedem a economia de funcionar”.
A presidente do partido elencou o custo de vida, a habitação, a saúde, os impostos, os salários, a linha marítima e o subsídio de mobilidade para que o residente e o estudante paguem apenas os 79€ e 59€ previstos na lei, como temas merecedores de “uma atenção permanente na nossa ação política diária porque a vida na Madeira está transformada num sufoco permanente para a generalidade da população e um oásis para os amigos do poder”.
Acrescenta que “qualquer pessoa bem-intencionada”, facilmente compreende que “os assuntos que mencionei, se tratados com visão do coletivo, todos eles têm impacto direto no custo de vida e na qualidade de vida dos madeirenses, e por isso a questão que se coloca é por que razão o PSD/CDS continuam entretidos a falar de recordes do PIB e na economia, mas nada fazem para colocar os benefícios desses recordes no alívio do custo de vida das famílias”.
Lina Pereira considera que “há falta de coragem” política para reduzir o custo de vida na Região. Explica medidas do seu partido com esse propósito.