Turismo regenerativo deve ser olhado como oportunidade

Durante o evento que assinala as cerimónias dos 200 anos da primeira viagem do veleiro “Restauration”, da Noruega até aos Estados Unidos, cuja celebração decorre esta quarta-feira, no Funchal, António Marques da Silvasublinhou a necessidade de reconfigurar a mobilidade — seja de turistas ou de migrantes — como motor de oportunidades e não como ameaça.

O professor e investigador da Universidade da Madeira (UMa), que assumiu a coordenação da candidatura das tradições do Vinho Madeira a Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, acredita que o episódio histórico da passagem da embarcação “Restauration” pela Madeira — onde os tripulantes, após encontrarem uma pipa a flutuar no mar, consumiram o vinho e chegaram embriagados ao porto, recebidos com salvas de canhões e grande hospitalidade local — deve ser olhado como forma de inspirar abordagens mais acolhedoras e regenerativas ao turismo contemporâneo.

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