Extinguir os TVDE na Madeira “não faz qualquer sentido”, considera a IL

Arquivo JM.

A Iniciativa Liberal Madeira considera que a solução de extinguir os TVDE (Transporte em Veículo Descaracterizado a partir de Plataforma Eletrónica) na Região “não é o caminho certo, nem faz qualquer sentido”.

“Defender a qualidade do serviço de transportes não pode passar por limitar a concorrência, mas sim por garantir igualdade de condições e de oportunidades entre operadores e respeitar a liberdade de escolha dos consumidores”, aponta o partido em comunicado, acrescentando que “num momento em que a mobilidade urbana exige mais opções, soluções mais verdes e maior eficiência, não podemos aceitar retrocessos motivados por lógicas corporativas e protecionistas. Os TVDE são hoje uma alternativa credível e válida, com veículos recentes e ecológicos, e que respondem às necessidades de quem procura conforto, conveniência e preços acessíveis. Contribuem para reduzir a dependência do carro próprio e são uma peça importante na mobilidade urbana sustentável”.

Para o deputado da Iniciativa Liberal na Assembleia Legislativa da Madeira, Gonçalo Maia Camelo, “a proposta de proibição deste serviço, com base na proteção das especificidades das Regiões Ultraperiféricas, é totalmente inaceitável. A ultraperiferia não pode servir como desculpa para impor restrições artificiais ao funcionamento de um mercado concorrencial e dinâmico. A Madeira não precisa de mais entraves à atividade económica e à inovação, que só serviriam para agravar o seu isolamento. Precisa, sim, de mais liberdade económica, mais investimento e melhores serviços.”

A Iniciativa Liberal manifesta, assim, “total solidariedade para com a Associação Nacional Movimento TVDE e todos os profissionais do setor na Madeira, muitos dos quais encontraram nesta atividade uma oportunidade legítima de obtenção de rendimento e de empreendedorismo”. “Rejeitamos qualquer tentativa de proibir ou limitar o seu trabalho com base em privilégios corporativos ou pretensões monopolistas”.

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