Autárquicas: PS promete avançar de imediato com projetos de habitação aprovados

Rui Caetano diz que ficaram 169 habitações na gaveta.

O candidato do Partido Socialista à presidência da Câmara Municipal do Funchal (CMF) criticou, hoje, o que diz ser “a incapacidade e a inércia do executivo autárquico da coligação PSD/CDS em termos de habitação”.

Segundo Rui Caetano, a autarquia “desperdiçou 23 milhões de euros destinados à construção de casas, ao não avançar com projetos que já haviam sido deixados aprovados pela vereação anterior”.

Junto a um empreendimento de 33 apartamentos inaugurado esta semana, o candidato afirma, citado num comunicado, “que esta é a prova de que, para a CMF, a habitação não é uma prioridade, uma vez que existiam já cinco projetos preparados, com financiamento garantido, através de protocolos com o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana, mas, desses, a autarquia apenas foi capaz de construir estas 33 habitações”.

Rui Caetano frisa que, “na globalidade estavam prontas a avançar 202 habitações, mas as restantes 169 ficaram na gaveta, tendo a Câmara perdido 23 milhões de euros”.

Afiança que para o PS, a habitação “é uma prioridade”, salientando a necessidade de construir não só habitação social, para ajudar a dar resposta às mais de 2.000 pessoas que se encontram em lista de espera na SociohabitaFunchal, mas também de investir em habitação a custos acessíveis para aqueles funchalenses que, apesar de terem trabalho e um rendimento ao final do mês, não têm condições para “comprar um apartamento de 500 mil, 600 mil ou 700 mil euros”.

“Até parece que a Câmara está a fazer de propósito. Não está a investir em habitação, seja social, seja a custos acessíveis, para que a especulação imobiliária tome conta do Funchal, como está a tomar, e expulse os funchalenses, como estão a ser expulsos da sua cidade, porque não conseguem adquirir uma habitação”, declara.

O candidato do PS garante que, se vencer as eleições, irá avançar de imediato com os projetos que estavam preparados para a construção de habitação social, assim como irá investir em habitação a custos controlados.

“Vamos fazer um levantamento de todos os terrenos que a Câmara do Funchal tem, que estão em várias freguesias do concelho, ver quais são os que têm condições para construção e vamos negociar com as cooperativas de habitação e outras entidades privadas que possam estar interessadas, para que, com a cedência desses terrenos, haja uma construção a custos mais acessíveis, de modo a que os funchalenses tenham direito a adquirir uma habitação na sua cidade e no seu concelho”, adiantou.

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