PS promete avançar com candidaturas ao ‘1.º Direito’ para habitação no Porto Santo

“A habitação é a grande prioridade da candidatura do Partido Socialista à Câmara Municipal do Porto Santo”. Nádia Melim, candidata à presidência da autarquia, adianta que este é o principal problema que os porto-santenses enfrentam atualmente e considera inaceitável que muitas pessoas se vejam obrigadas a sair da ilha por não terem condições de ali comprar ou arrendar uma casa. Se, por um lado, os preços elevados tornam insustentável o processo de aquisição, por outro, há também escassez de casas no mercado, refere a socialista, justificando a urgência em investir no setor, para que os jovens e a classe média consigam ter acesso a este que é um direito fundamental.

De modo a colmatar esta lacuna, Nádia Melim refere que, com o PS a liderar a Câmara Municipal do Porto Santo, irá avançar com candidaturas ao programa nacional ‘1.º Direito’ – criado pelo Governo da República socialista – com vista a conseguir fundos para a aquisição de terrenos destinados à construção de casas a custos controlados, pois só desta forma será possível democratizar o acesso à habitação. Além da criação deste banco de terrenos reservados à construção de habitação pública, a candidata pretende igualmente submeter candidaturas a outras modalidades abrangidas pelo programa, nomeadamente ao nível da reabilitação de imóveis que neste momento não reúnem condições dignas de habitabilidade.

“Perante a emergência habitacional a que se assiste, é incompreensível e inconcebível a morosidade de quem tem gerido os destinos da Câmara Municipal do Porto Santo nos últimos oito anos”, critica Nádia Melim, salientando que “os porto-santenses precisam de quem os defenda e apresente soluções para os seus problemas”.

De acordo com a candidata do PS, ao longo destes anos, “o trabalho da Câmara em termos de habitação foi zero”, pelo que é chegada a altura de mudar e mostrar que é possível fazer melhor pelos porto-santenses. “O Porto Santo não se pode tornar num destino onde há camas para turistas, mas não há casas para os residentes”, adverte.

Nádia Melim aproveita, aliás, para enaltecer o trabalho que foi feito pelos executivos autárquicos socialistas, lembrando que foi com o PS que foram adquiridos cinco terrenos para loteamentos municipais, que deram origem às habitações atualmente existentes.

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