O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas chamou esta terça-feira a atenção para a situação laboral de mais de cinquenta funcionários da Universidade da Madeira (UMa), que, segundo a estrutura sindical, continuam sem auferir o salário mínimo regional e sem direito aos 25 dias de férias consagrados a outros trabalhadores.
A denúncia foi feita junto à entrada do Campus Universitário da Penteada, onde o sindicato procurou dar visibilidade a uma situação que considera “discriminatória”.
“Aqui, o que se coloca é que são trabalhadores que estão a trabalhar na Madeira e não no Continente. São madeirenses”, sublinhou ao nosso Jornal Nelson Pereira, coordenador regional do Sindicato na Madeira.
A discrepância salarial afeta funcionários cuja remuneração base não acompanha o valor do salário mínimo regional – superior ao nacional – nem contempla os 25 dias de férias previstos para os trabalhadores em regime de funções públicas nas Regiões Autónomas. A situação, segundo o sindicato, arrasta-se há pelo menos três anos.
Apesar das várias diligências feitas ao longo desse tempo, o impasse mantém-se. .
Para Nelson Pereira, a responsabilidade não deve ser imputada apenas à tutela nacional. “Pensamos que o Governo Regional também tem a sua responsabilidade”.
O Sindicato garante que não irá desistir da luta por aquilo que considera ser um direito básico destes trabalhadores. Caso não haja resposta das entidades competentes, promete intensificar as ações reivindicativas nos próximos tempos.