O Bloco de Esquerda (BE) acusa o PSD-M de se ter tornado num “partido de propaganda, sem poder reivindicativo junto da República e o maior engodo da luta pela autonomia da Madeira”.
Em comunicado, a coordenadora regional do BE diz que “as promessas eleitorais do PSD-M caem como moscas e deixam a nú aquilo em que o PSD-M se tornou”.
O adiamento da vinda do segundo helicóptero para a Região, previsto para 1 de julho, é um dos exemplos que o BE aponta para sustentar a ideia de que PSD e o primeiro-ministro “não vão concretizar coisa alguma daquelas que têm sido as reivindicações da Madeira”. Para os bloquistas, a intervenção de Luís Montenegro “no arraial do PSD-M” foi um monte de generalidades e sem qualquer compromisso”.
“Não há o helicóptero acordado com a República, o orçamento regional paga milhões por manter na região um equipamento e está tudo bem para o Presidente do Governo Regional?”, questiona Dina Letra, coordenadora regional.
Considerando as características periféricas da Região, a líder bloquista considera o meio de combate a incêndios, “além de prometido, necessário para defender pessoas e bens” e o “riquíssimo património natural, numa altura em que o risco de incêndio cresce a par das temperaturas na ilha”.
Dina Letra assegura que “na Assembleia da República, o Bloco de Esquerda continuará a defender os legítimos direitos dos madeirenses à prevenção e à defesa do seu território”.
A concluir questiona “se a Madeira passou a integrar os Planos Nacionais de prevenção e de combate a incêndios Rurais e Florestais, depois do desastroso incêndio de 2024 que destruiu dezenas de hectares da nossa floresta, em diversos concelhos da ilha”.