Seis carteiristas romenas detidas em 24 horas m Lisboa pela PSP

Seis mulheres carteiristas, já conhecidas pelas autoridades, foram detidas em 24 horas pela equipa especializada da PSP nestes crimes, após vários furtos efetuados em Lisboa, informou hoje aquela polícia.

Segundo o Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis) da PSP, as suspeitas já são conhecidas dos investigadores, pelo menos desde 2018 por se deslocarem a Portugal em grupo com o objetivo de praticarem furtos, sobretudo a turistas de visita às zonas históricas da capital.

Quatro mulheres deste grupo carteirista, entre os 27 e os 36 anos, foram detidas na passada segunda-feira, pelas 16:30, por elementos da equipa da divisão de investigação criminal especializada para estes fenómenos itinerantes, após furtarem a carteira a uma turista norte-americana que visitava a zona da Baixa Pombalina.

As suspeitas, refere a PSP, furtaram do interior da mochila da turista uma bolsa, que continha uma carteira de marca Louis Vuitton, a quantia monetária de 500 euros, 458 dólares americanos, cartões de crédito e todos os seus documentos, pertences que foram recuperados e entregues à proprietária.

A PSP acrescenta que este grupo chegou recentemente à cidade de Lisboa e já estava sob vigilância por serem suspeitas de se deslocarem a Portugal somente para praticar furtos.

O grupo, que segundo fonte ligada à investigação é de origem romena, atuava de maneira concertada, que consistia em selecionar as vítimas, preferencialmente turistas que passeiam descontraidamente por Lisboa.

Na terça-feira, pelas 12:40, elementos da equipa policial especializada detiveram na Praça do Império, em Belém, duas outras mulheres do mesmo grupo, com 27 e 33 anos, por serem suspeitas do crime de roubo na forma tentada.

As suspeitas foram detetadas a seguirem diversos grupos de turistas e tentaram retirar a mala de uma mulher, mas os polícias que estavam a seguir a ação acabaram por deter as duas mulheres.

A turista tinha no interior da mala, que trazia a tiracolo, uma carteira verde com documentos avaliada em 60 euros, 210 euros em notas e um telemóvel avaliado em 1.200 euros.

As detidas foram ouvidas em primeiro interrogatório judicial para aplicação de medida de coação, tendo sido notificadas para julgamento em data posterior, refere a PSP.

Fonte policial explicou à Lusa que estes grupos, na maioria de cidadãos romenos, deslocam-se sazonalmente a Portugal para praticarem este tipo de furtos e roubos e que quando são detidos várias vezes e acabam por ficar conhecidos pela polícia mudam de país durante uns meses, regressando depois.

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