O JPP defendeu hoje que “é preciso prestar mais atenção às empresas familiares, às pequenas e médias empresas e aos sectores mais vulneráveis da economia”.
Durante uma visita à Expomadeira – Mostra das Atividades Económicas da Madeira, que termina amanhã, uma delegação de deputados e dirigentes do partido lembrou ao Governo Regional que da mesma maneira que o fluxo turístico aumentou de forma repentina, também pode “evaporar-se” da mesma maneira.
“O Governo Regional só tem olhos para os recordes no turismo e nas receitas fiscais, mas, em bom rigor, é preciso lembrar ao Executivo que este fluxo turístico é mundial, não é obra de um país, de uma região ou de um governo, trata-se de um fenómeno à escala planetária e da mesma maneira repentina que surgiu também poderá evaporar-se”, disse o deputado Basílio Santos, porta-voz do JPP. “Temos, por isso, que cuidar e prestar mais atenção às empresas familiares, às pequenas e médias empresas, ao comércio, em geral, à pequena indústria, ao setor da transformação, ao mundo rural”, acrescentou.
Em comunicado, o JPP informa que na visita ao certame da responsabilidade da Associação Comercial e Industrial do Funchal, a comitiva contatou empresários, mediu o pulso às áreas da economia representadas no evento e “expressou gratidão a todo o setor empresarial da Região, às pequenas e médias empresas, às empresas familiares e aos empresários que todos os dias dão provas fundadas de resiliência para vencer dificuldades e assegurar postos e trabalho”.
Na mesma nota, Basílio Santos recordou que na recente discussão do Orçamento da Região o JPP apresentou várias medidas de redução fiscal para aumentar o rendimento das famílias e desta maneira promover o consumo, mas a coligação governamental PSD/CDS chumbou todas as iniciativas.
“Uma dessas medidas proponha ao Governo Regional a devolução aos madeirenses do diferencial fiscal máximo de 30% no 7.º escalão de IRS”, esclareceu o deputado. “Se PSD/CDS não a tivessem chumbado, temos a certeza que iria dinamizar a economia e fazer aumentar as vendas de muitas das pequenas e médias empresas presentes na Expomadeira. Acontece que o Governo Regional está mais inclinado a ajudar as empresas com faturação acima de 1,5 milhões de euros e ignora as empresas familiares, as pequenas e médias empresas.”