Élvio Sousa publicou, esta manhã, um comunidade onde diz que “o povo não esquece quem traiu a Madeira”.
“A formatação ideológica em escolas partidárias iniciáticas faz regredir, muitas vezes, o progresso social, cultural e económico. O caso da rejeição da proposta do JPP para que os madeirenses pagassem apenas 79€ e os estudantes 59€, nas viagens aéreas entre a Madeira e o Continente identifica, claramente essa postura fanática”, começa por descrever o deputado e líder do partido.
Mais recorda que o projeto de resolução apresentado por Filie Sousa foi rejeitado com os votos contra do PSD e do CDS, e as abstenções do Chega e do PCP. “Como já havia acontecido no passado com os diplomas para a redução do IMI, na eletricidade, gás e internet e fracionamento do IMI, onde os deputados do PSD eleitos pelo círculo da Madeira votaram agachados e obedientes às ordens de Lisboa, o povo não esquece quem trai a Madeira”, acrescenta, criticando, de seguida, o deputado do PSD na Assembleia da República, Pedro Coelho.
“Pedro Coelho do PSD, ao ser instruído para que os madeirenses continuem a adiantar 400 a 500 euros para viajar dentro do território português cumpriu, assim, as ordens do senhorio absolutista. É tão centralista como quem lhe obrigou a votar contra a sua terra. Por isso é um traidor e um infiel ao ideal autonomista. Essa é a verdade, nua e crua e sem rodeios!”, condena, acrescentando que “do lado do Chega, padeceu de algum ponto acelerado de ansiedade e de invejidade profissional, pois absteve-se na proposta do JPP, mas votou a favor da proposta do PSD para a criação de plataforma ridícula, onde teremos de continuar a adiantar o valor total. Mais um serviço à subserviência dos interesses centralistas. Quem fala muito, age pouco”.
“Numa semana negra para a Autonomia, onde os sociais-democratas pretensamente convictos tiveram de se agachar e calar a revolta pelas declarações do El Dom Almirante Gouveia e Melo, que ao desabrochar com nova vestimenta a figura do Representante da República enterrou duas décadas de progresso autonómico”, remata Élvio Sousa.