O deputado Francisco Gomes, eleito pelo Chega para a Assembleia da República, questionou formalmente a ministra da Administração Interna sobre a ausência de uma esquadra permanente da PSP na freguesia do Caniço e diz ter exigido a criação daquela infraestrutura, com a correspondente alocação dos meios humanos e logísticos necessários ao seu funcionamento contínuo.
Para o parlamentar, trata-se de uma “lacuna grave”, que “compromete a segurança da população e que exige uma resposta rápida por parte do governo da República”. Também sublinha que a criação de uma esquadra no Caniço se justifica por várias razões, entre as quais o que entende ser a crescente densidade populacional, o alegado agravamento do sentimento de insegurança e o que diz ser o “aumento da presença de imigrantes em situação de fragilidade”.
O deputado do Chega recorda que “já foi tornado público que muitos destes cidadãos estrangeiros vivem em habitações ilegais e em condições indignas, sem supervisão sanitária, social ou administrativa adequada, o que coloca desafios adicionais à autoridade e ao bem-estar local”.
“O Caniço não pode continuar sem uma esquadra da PSP. A Madeira merece segurança, proximidade e presença policial efetiva. Não basta falar de coesão e de integração. É preciso garantir autoridade e ordem no terreno, com meios e com coragem política”, afirma.
O deputado considera que a instalação de uma esquadra da PSP na freguesia permitiria “dar uma resposta mais célere, eficaz e dissuasora às preocupações legítimas da população, promovendo um sentimento de maior tranquilidade social, reforçando a autoridade do Estado e assegurando o cumprimento da lei em áreas onde a pressão demográfica e social tem vindo a crescer de forma descontrolada”.
“Uma força policial visível é um fator de estabilidade, de prevenção e de autoridade. O Estado não pode continuar ausente de um território com milhares de residentes, comércio ativo e problemas reais por resolver. O tempo das desculpas acabou!”, atira.
”Nos termos do Regimento da Assembleia da República, a ministra da Administração Interna dispõe de um prazo máximo de 30 dias para responder ao requerimento que lhe foi dirigido pelo deputado, sendo esse o tempo legalmente previsto para prestar esclarecimentos sobre matérias da sua tutela que envolvam a segurança e os direitos das populações”, remata o partido.