CDS valoriza aposta nos produtos regionais

Uma comitiva do CDS-PP Madeira esteve presente, hoje, na 68.ª Edição da Feira Agropecuária do Porto Moniz.

Durante a visita ao certame, Pedro Pereira, vice-presidente do partido na Região, recordou várias propostas e temáticas, relacionadas com a atividade agropecuária, apresentadas e defendidas pelo CDS-PP Madeira.

O dirigente centrista referiu que entre 2013 e 2023 houve uma evolução significativa do volume de negócios ligados ao sector pecuário na Madeira. Passando de 13,2 milhões de euros, em 2013, para 23,4 milhões, em 2023.

Analisados os dados, essa evolução não deriva, apenas, do crescimento em quantidade, mas sobretudo do aumento da qualidade e da valorização do produto regional, salienta Pedro Pereira.

Pedro Pereira defende que, seguindo o caminho da valorização, “há margem para o crescimento da produção pecuária, e também agrícola, sem pôr em causa o aumento da valorização dos nossos produtos e do rendimento dos nossos produtores”.

Para esse efeito, o centrista defende que é fundamental que os produtores regionais continuem a ser apoiados nos custos de contexto à produção. “O fato de vivermos numa região ultraperiférica onde, para além da limitação geográfica, acrescem os desafios da nossa orografia, limitam a produção em escala dos nossos produtores”, refere. “Acreditamos que um sector primário forte e pujante não só é possível, como também fundamental, na proteção da nossa paisagem humanizada que é, como sabemos, um dos principais ex-libris na nossa promoção e atratividade turística”, destaca Pedro Pereira.

A qualidade dos produtos regionais deve, no entender do CDS, servir como um fator diferenciador no mercado e, neste sentido, é necessário promover e fortalecer as marcas “carne regional” e “carne regional extra”, já criadas pelo Governo Regional, por forma a valorizar esses produtos e, consequentemente, melhorar a rentabilidade dos nossos produtores.

“Cada vez mais, quem nos visita procura a autenticidade, procura emergir nas nossas tradições e, claro, na riqueza da nossa gastronomia e dos nossos produtos agropecuários. Esta mudança de comportamento do nosso turista leva-nos a acreditar que há margem para apostar no sector da pecuária, a exemplo do que tem vindo a acontecer em diversos produtos agroindustriais, tais como, o RUM, o queijo fresco e o tradicional Vinho Madeira”, destaca o dirigente centrista.

Por fim, “ao contrário de outros partidos, que mudam de opinião na véspera da eleição”, o CDS mantém a sua posição, que há muito defende, sobre o pastoreio. “É possível ter um pastoreio ordenado e regrado em cotas intermédias, ou seja, nas cotas entre as áreas de proteção florestal e as áreas urbanas. O pastoreio nas cotas intermédias, para além de uma mais-valia na produção pecuária, servirá para atenuar o crescimento das espécies invasoras, reduzir a matéria combustível e, consequentemente, fazer com que haja uma diminuição dos riscos de grandes incêndios, assim, proteger a nossa floresta Laurissilva e a salvaguarda as áreas urbanas, conclui Pedro Pereira”, remata.

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