O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, defendeu hoje que o Estado deve manter uma participação na companhia aérea TAP para garantir serviço público nacional e ligações aos países da diáspora, apesar de concordar com a sua privatização.
“Temos que continuar a fazer fazer com que ela faça a relação com a nossa diáspora, que se encontra em todas as regiões do mundo, e tem também que seja um fator de coesão, garantindo e assegurando o serviço público aos Açores e Madeira, ao norte e ao sul do país e por isso mesmo é que deve haver uma participação do Estado que garanta que essa questão seja salvaguardada”, defendeu José Luís Carneiro.
Contudo, admitiu que “a TAP para crescer tem que se abrir ao investimento privado, investimento com competência técnica e com capacidade financeira”.
Para o líder socialista, o Estado tem ainda de garantir que ‘Hub’ da TAP se mantenha em Lisboa.
O Governo aprovou, na quinta-feira, o decreto-lei que marca o início do processo de privatização da TAP, prevendo a abertura de até 49,9% do capital social da companhia aérea a privados, dos quais 5% reservados a trabalhadores.