Na passada sexta-feira, a juventude centrista esteve reunida com a Associação dos Jovens Empreendedores do Atlântico, representada pelo seu presidente André Teixeira. Segundo a JP Madeira, esta reunião serviu para auscultar as preocupações e principais desafios dos jovens empresários e empreendedores.
De acordo com nota de imprensa, durante a reunião foram identificados diversos problemas que afetam o empreendedorismo jovem, sendo para JP Madeira importante destacar a dificuldade no acesso a financiamento, a burocracia excessiva e desajustada à realidade das start-ups e falta de conhecimento e acompanhamento essencial para iniciativas embrionárias.
Neste encontro, de acordo com os jovens centristas, foi ainda alvo de discussão as barreiras ao desenvolvimento económico na região e como combatê-las. Nesse sentido, a juventude do CDS Madeira realça a insularidade, responsável pelo encarecimento de preços e limitação da escala, a falta de diversificação de setores de actividade económica, dificuldade na retenção de jovens qualificados e insuficiência infraestrutural e regulatória para suportar o desenvolvimento da economia digital e tecnológica.
De forma a combater as barreiras mencionadas, a Juventude Popular salienta a necessidade de baixar a carga fiscal de forma a estimular a criação de novos empreendimentos, reformular o quadro regulatório no sentido de agilizar a entrada e implementação de novas empresas em especial em áreas tecnológicas, e reforçar o apoio aos empreendedores e empresários através de uma expansão das competências e alcance da Start-up Madeira de forma a garantir mentoria de mais empresas e microiniciativas.
Os jovens centristas junto da AJEA, assinalaram ainda um conjunto de incentivos cruciais para incentivar os jovens a tomar ação, seja numa via empresarial ou cívica. Assim, segundo a JP Madeira, importa expandir o currículo da educação cívica nas escolas de modo a incluir finanças pessoais e bases de economia e política, reforçar as sinergias entre universidades, escolas, e empresas de forma a criar mais oportunidades de trabalho e ganhos de competências práticas essenciais, mas também promover programas de participação em associações juvenis e promover ideias com impactos sociais positivos e histórias de sucesso.
Por fim, foi realizado um balanço da contribuição do sistema político regional para com a juventude e empreendedorismo, através de iniciativas como o PAAJ e o eJovem, que deram um passo no sentido certo, no entanto continuam aquém das necessidades e desafios dos jovens empreendedores na região. Neste ponto foi realçado a falta de transparência nos critérios e ausência de monitorização dos resultados e auscultação dos parceiros sociais.”