No decorrer das Jornadas Madeira, hoje no Porto Moniz, a presidente da Junta de freguesia da Ribeira da Janela deu nota que “o orçamento das Juntas de Freguesia depende apenas do Fundo de Financiamento de freguesias e do apoio do município do Porto Moniz”, sem protocolos estabelecidos pelo menos no que à sua junta diz respeito.
Márcia Mendonça, que começou por elogiar a iniciativa do JM, por “dar voz ao poder local quando nos tentam calar ou diminuir a importância que temos junto da população que nos elegeu”, sublinhou que “ser político é diferente de ser autarca”. Entende que “o político promete e o autarca vive as dificuldades da população e procura resolver da melhor forma, sem alarido”.
A autarca reconheceu que aprendeu muito nestes últimos oito anos. “Ser autarca, principalmente em zonas rurais, é muito mais do que fazer obras”, do que construir veredas, levadas, varandins, por exemplo, destacando a proximidade com os fregueses e ajuda dada.
Num concelho envelhecido, com dificuldades de mobilidade e solidão, Márcia Mendonça enalteceu a importância do apoio que tem sido dado à população sénior. “O acompanhamento, as visitas às residências, os transportes para o supermercado e para as consultas, a entrega de medicação, minutos de conversa fazem o dia”, foram exemplos deixados no púlpito, elogiando a criação da universidade sénior no concelho.
Márcia Mendonça salientou, por outro lado, que a sua equipa na Junta é jovem e empenhada em fazer mais pela freguesia e pelas pessoas. “Nascemos e crescemos aqui, a ligação que temos à freguesia é ímpar”, sublinhou, garantindo que “somos a porta sempre aberta 24 horas, o número de telemóvel que nunca desliga”, atentos aos mais velhos e aos mais novos, afirmou.