Dina Letra é a candidata do Bloco de Esquerda à Câmara do Funchal

O Bloco de Esquerda (BE) anunciou esta quarta-feira que Dina Letra será a cabeça-de-lista à Câmara Municipal do Funchal nas próximas eleições autárquicas. Para a Assembleia Municipal, o partido escolheu Higino Vasconcelos.

Segundo nota de imprensa, Dina Letra, antiga vereadora com pelouro no executivo pela Coligação Confiança e autarca no executivo da freguesia de Santa Maria Maior, “é uma pessoa que conhece a Câmara do Funchal por dentro e os problemas que os funchalenses enfrentam todos os dias”. Higino Vasconcelos, por sua vez, tem sido, nos últimos anos, autarca do BE na freguesia de São Martinho, experiência que o partido considera como uma garantia para “um excelente trabalho na Assembleia Municipal do Funchal”.

O BE apresenta esta candidatura como “um compromisso leal com os funchalenses: um compromisso de falar verdade, pois os cidadãos estão cansados de promessas nunca cumpridas e de soluções fáceis que não resolvem coisa nenhuma; um compromisso de fazer diferente porque precisamos de soluções diferentes para problemas que se arrastam há demasiado tempo e se agravam todos os dias; um compromisso de estar ao serviço de todas e todos os funchalenses independentemente do seu local de residência na cidade, e o compromisso de uma nova confiança no futuro da cidade do Funchal, que esteve ao abandono nestes últimos quatro anos, liderado por uma coligação PSD-CDS que deixou os funchalenses sempre para trás”.

“Conhecemos a cidade, conhecemos a gestão da cidade, sabemos das dificuldades do povo, nós somos do povo, e temos a ambição de fazer diferente”, acrescenta o comunicado.

A candidatura identifica cinco eixos prioritários para o concelho: habitação, mobilidade e ordenamento do território, justiça fiscal e social, sustentabilidade ambiental (incluindo causa animal e alterações climáticas) e cultura e cidadania.

Sobre habitação, o BE afirma que “é sem dúvida a maior emergência dos nossos dias e que precisa de soluções distintas e já”, defendendo que “os funchalenses precisam de uma casa para viver, de uma casa que possam pagar com o seu salário”.

Em relação à mobilidade e ao ordenamento do território, a candidatura alerta que o Funchal “está a tornar-se uma cidade descaracterizada” e critica a “privatização do litoral” e a “expulsão dos cidadãos da cidade”.

No campo da justiça social, o Bloco diz que “estamos a criar uma cidade para ricos e turistas e uma cidade para os trabalhadores funchalenses”, defendendo a necessidade de combater a pobreza, a violência doméstica e de garantir um “elevador social” através da educação.

No plano ambiental, o partido sublinha a importância da prevenção face a riscos climáticos e a aposta na reflorestação, no combate à pobreza energética e na criação de espaços verdes e de lazer.

Por fim, no eixo da cultura e cidadania, o partido propõe “preservar tradições, democratizar o acesso à cultura” e promover “uma cidadania mais ativa, participativa e crítica”.

“O nosso compromisso é por uma cidade para todas e todos os funchalenses, com todas e todos os funchalenses e onde é possível construir um futuro com qualidade de vida”, conclui.

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