A versão da Guardia Civil espanhola, que aponta para “um possível excesso de velocidade” e problemas numa das rodas como fatores que contribuíram para o acidente que vitimou Diogo Jota e André Silva na madrugada do passado dia 3 de julho, foi refutada por um camionista português.
José Azevedo diz que “[A família] tem a minha palavra de que não iam em excesso de velocidade. Iam supertranquilos. Eu faço esta estrada todos os dias, de segunda a sábado, sei a estrada que é e não vale coisa nenhuma. É uma estrada escura e eu consegui ver a marca do carro, a cor do carro, tudo direitinho”.
Num vídeo de quatro minutos, o camionista português, que terá sido também o autor do vídeo gravado poucos momentos após o acidente, refere também que tentou ajudar a apagar o incêndio, mas que já nada havia a fazer. “O camionista, eu, filmou, parou, pegou no extintor e tentou ajudar. Eu tentei ajudar, mas, devido ao impacto, não havia nada a fazer”, completou.
Recorde-se que o jornal espanhol ‘El Mundo’ revelou na terça-feira as primeiras conclusões da investigação ao acidente, adiantando que a Brigada de Trânsito da região de Zamora apontava duas causas prováveis para o despiste da viatura: um problema com uma roda do veículo e velocidade excessiva.