Nas reações à declaração política de Miguel Ganança, do JPP, na manhã parlamentar, sobre os constrangimentos do Aeroporto da Madeira e a falta de apoios aos passageiros, e as declarações de Gouveia e Melo sobre ser desnecessária uma ligação por ferry entre a Região e o continente, Miguel Castro, do Chega disse que o JPP elegeu um deputado para a Assembleia da República que comete “gafes” de não estar presente na tomada de posse de comissões a que faz parte, nem tem falado dos problemas estruturais da Região.
Sobre os constrangimentos no Aeroporto da Madeira, o líder parlamentar do Chega criticou o JPP por só pensar no ferry e não apresentar medidas para planos de contingência, sendo que o seu partido defende, por exemplo, o aumento da placa da pista do aeroporto no Porto Santo e na construção de um hotel aeroportuário para acolher os passageiros lesados.
Antes, Isabel Garcês, do PS, também lamentou a falta de respostas do governo regional para os constrangimentos em questão.
Na continuação do debate em torno da declaração política do JPP, Sara Madalena, do CDS, voltou a defender a revisão dos limites relacionados com o vento.
Victor Freitas, do PS, aproveitou para questionar sobre se “é normal” que um governante que tomou posse há poucos meses, ser candidato à Câmara Municipal e usar “a capa de governante” para fazer campanha.
Sobre esta última opinião, Miguel Ganança respondeu que “não é normal” e “há quase 50 anos, que não é normal” muita coisa na Madeira, governada pelo PSD.
Ao CDS deixou o desafio de usar o secretário regional de Economia, do CDS, para “resolver muitas das questões que se passam na Madeira, com o ferry e com o aeroporto”.
De salientar quem, no início dos trabalhos parlamentares, o deputado único da Iniciativa Liberal, Gonçalo Maia Camelo fez uma intervenção política semanal, que abordou a problemática da violência doméstica, um crime que na Região, registou 40 ocorrências no ano passado”, enquanto no país foram mais de 23 mil queixas.