Deputado do JPP em Lisboa intervém a favor dos idosos, florestas e profissões de desgaste

A rede pública de lares e resposta sociais, as profissões de desgaste rápido, a regulamentação da profissão de psicomotricista e a preservação das florestas e ecossistemas em Portugal integraram o âmbito das intervenções da responsabilidade do deputado do Juntos Pelo Povo (JPP), no decorrer dos trabalhos parlamentares da semana que agora termina, recorda o partido, em nota de imprensa.

Os quatro temas em discussão resultam de petições enviadas ao Parlamento e em todas elas Filipe Sousa procurou associar a realidade regional ao panorama nacional. Foi o caso das florestas e ecossistemas, lembrando “a nossa floresta Laurissilva, Património Mundial da UNESCO, um exemplo vivo de que, quando há vontade política, é possível preservar, recuperar e valorizar um ecossistema único”.

Já na questão relacionada com as profissões de desgaste rápido trouxe a plenário os “milhares de bombeiros que, no país e nas regiões autónomas, enfrentam condições físicas, emocionais e psicológicas, mas também as forças de segurança e os profissionais de saúde”.

“Reconhecer estas profissões de desgaste é uma questão de justiça”, disse, para considerar que “o sistema não poderá tratar de forma igual o que na prática é realmente diferente”.

Na questão dos lares, o deputado do JPP na Assembleia da República recordou que Portugal e as regiões autónomas registam um dos índices de envelhecimento mais elevado da Europa, apontou à falta de respostas também na Madeira, problema “reconhecido pelo próprio PSD/CDS na última campanha eleitoral para a Assembleia Legislativa Regional”, criticou os executivos por “descartarem a responsabilidades de cuidar e dar dignidade a quem deu tanto ao país e depois atirarem o problema para a boa vontade das Instituições Particulares de Solidariedade”.

A falta de regulamentação que reconheça a profissão dos psicomotricistas foi severamente critica por Filipe Sousa, por considerar que este vazio, “além de uma tremenda injustiça”, afeta em todo o território continental e insular milhares de crianças, jovens e adultos privados de uma intervenção psicomotora atempada e de qualidade.

“Enquanto outros países europeus reconhecem e integram os psicomotricistas nos seus sistemas de saúde e educação, Portugal continua a ignorar esta evidência científica e humana”, realçou Filipe Sousa.

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