Quem decide se ganhas: o casino online ou o fornecedor do jogo?

Uma das questões mais intrigantes e fascinantes e que mais está na cabeça dos jogadores de casino online é sobre o que é que realmente influencia o resultado da próxima rodada, jogada ou mão do jogo a que estão a jogar.

É evidente que quem joga no melhor casino Playtech, Pragmatic Play ou NetEnt — onde se encontram jogos destes e de outros estúdios reconhecidos — sabe que pode confiar na justiça dos resultados. As plataformas legais e os fornecedores de renome garantem a integridade e a aleatoriedade de cada jogo.

Mas afinal, quem tem mais influência sobre o resultado final? Será o operador de casino online onde se joga? Ou o estúdio criativo que desenhou, desenvolveu e forneceu o jogo a esse casino?

O papel do casino online: um mero intermediário

Os casinos online assumem fundamentalmente dois papéis no universo do jogo: o de anfitriões e o de curadores.

Anfitriões no sentido de organizarem um espaço que funciona como salão de jogos para os seus utilizadores. Criam a plataforma, que pode ser o site ou a app móvel, desenvolvem uma identidade própria e um design funcional e intuitivo, e tratam das questões práticas e dos serviços que permitem aos jogadores poderem jogar online com toda a tranquilidade e com várias vantagens: jogos, depósitos e levantamentos, bónus e promoções, serviço de apoio ao cliente, protocolos de segurança cibernética e outros.

Curadores no sentido de fazerem a seleção dos jogos disponíveis na sua plataforma. É a equipa do casino que escolhe e cria um catálogo próprio ao selecionar os fornecedores com quem trabalham, o tipo de jogos que querem oferecer ao seu público e o número de jogos que podem disponibilizar nas suas plataformas. A seleção, ou curadoria, é do casino.

Estas são as únicas funções do casino online, criar um design, desenvolver uma plataforma funcional e selecionar um conjunto de jogos. No fundo, os casinos online funcionam como intermediário entre os jogadores e os jogos, fazendo a ponte entre os seus jogadores e os jogos que disponibilizam. Em nada participam no processo de geração de resultados, a que são completamente alheios.

Fornecedores: os verdadeiros geradores de resultados

Os estúdios criativos, como a Playtech, a NetEnt, a Pragmatic Play ou a Play’n GO, são os verdadeiros responsáveis pelos jogos. São os seus profissionais que têm a responsabilidade de desenvolver os jogos e os respetivos resultados. Mais, têm a responsabilidade legal e ética de gerar resultados de forma aleatória, totalmente justa e transparente, reforçando a confiança dos jogadores e dos casinos com quem estabelecem acordos e parcerias.

O software e os algoritmos gerados por estas empresas são testados e certificados por entidades internacionais independentes, garantindo assim a necessária idoneidade dos jogos, dos sistemas de geração de resultados e das próprias empresas. Os melhores casinos procuram, naturalmente, as melhores empresas para lhes servirem de fornecedoras de jogos e, para isso, contam com estas prestigiadas certificações internacionais como selos de qualidade e garantia.

Na maior parte dos casos, a tecnologia patenteada e certificada que é utilizada pelos estúdios na geração de resultados aleatórios e independentes é o Random Number Generator (Gerador de Números Aleatórios). Este avançado e complexo sistema garante que o resultado de cada rodada de uma slot machine, ronda de um jogo de mesa ou mão de póquer seja totalmente independentes e imprevisíveis, quer para os jogadores, quer para os casinos que os disponibilizam.

Então… quem decide se ganhamos mesmo?

No fim de contas, tudo gira à volta do sistema RNG — Random Number Generator, ou Gerador de Números Aleatórios. É este algoritmo que define os resultados de cada jogada, assegurando que sejam sempre aleatórios e independentes. Mas quem o desenvolve e integra no jogo? O fornecedor, claro. É o estúdio de software (como a Play’n GO, por exemplo) que programa o RNG, define a estrutura do jogo e estabelece parâmetros cruciais como o RTP (Return to Player), ou seja, o retorno teórico ao jogador ao longo do tempo.

Mas como já vimos, o casino também tem a sua palavra a dizer, uma vez que é quem decide que jogos entram no catálogo e, muitas vezes, qual a versão do RTP a ser utilizada. Um exemplo claro: a slot Big Bass Bonanza, da Pragmatic Play, existe com diferentes versões de RTP — 96,71%, 95,67% e 94,5%. Cabe ao casino escolher qual delas incluir na sua plataforma, desde que respeite os limites definidos pelo fornecedor e pelas entidades reguladoras.

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