Na continuidade dos trabalhos, subiu ao plenário o debate relativo ao projeto de resolução, da autoria do PS, intitulado ‘recomenda ao Governo Regional a abertura de procedimento de classificação da casa e jardim de Lourdes Castro, como imóvel de interesse público, e a criação da Casa-Museu Lourdes Castro – Laboratório da Paisagem’.
A apresentação da iniciativa esteve a cargo de Sancha Campanella, tendo a deputada do PS relevado que artista madeirense “foi uma das figuras mais marcantes da arte portuguesa, deixando um legado artístico de valor inestimável”.
Para a socialista, contundo, “mais do que s e datas, importa sublinhar a sua ligação à sua terra, e ao local onde habitou, no Caniço, um lugar com cerca de 12 mil metros quadrados, 80% dos quais de coberto vegetal”.
Aludindo a “um importante vestígio da sua memorias”, diz ser esta “a derradeira obra, de Lourdes Castro, feita em plantas e objetos”, lembrando que o espaço foi já alvo de “uma inundação”, pelo que urge tomar medidas pois “não podemos correr o risco, por inação, este legado”.
Sancha Campanella lembra que muitos objetos foram já entregues a um museu, ao abrigo de um protocolo com o Governo Regional, garantindo que “parte do espólio fique salvaguardado, mas “a casa e jardim não estão protegidas”.
A socialista alude a “um elevado valor histórico, artístico e paisagístico que urge proteger que é necessário classificar”, projetando a “abertura da casa e museu aos madeirenses”, criando um novo “polo cultural e contribuindo para a descentralização cultural”.