Instalação de painéis fotovoltaicos obedece a diversas variáveis: “Fazer um projeto na Calheta é uma coisa e no Funchal é outra”

Tiago Antunes, da Enstall, falou sobre a instalação de painéis fotovoltaicos e sobre as diversas variantes e especificidades que têm de ser atendidas na realização dos projetos.

O responsável ibérico realçou que, no caso da Madeira, as principais dificuldades técnicas se prendem com a falta de espaço e o vento, que têm de ser uma das principais preocupações, bem como as corrosões dos materiais em função da proximidade do mar.

“Um projeto fotovoltaico não é ‘chapa 5’ e instalar noutro lado. O projeto para um hotel será diferente do projeto fotovoltaico para outro hotel ou outro qualquer empreendimento”, apontou Tiago Antunes. “Fazer um projeto na Calheta é uma coisa e no Funchal é outra.”

Além disso, frisou que “qualquer construção tem de obedecer ao Eurocódigo e a instalação de painéis fotovoltaicos não é exceção”.

A localização, categoria de terreno, avaliação geral do estado da estrutura, tipo de estrutura, tipo de instalação, tipo de material, altura da instalação, inclinação da superfície, vento, distâncias de segurança, tamanho e características do painel são apenas algumas das mais de 30 variáveis envolvidas, salientou o responsável, para dar ideia da complexidade.

Além disso, Tiago Antunes sublinhou que Portugal precisa de muito mais informação sobre a utilização de painéis fotovoltaicos. “Quando comparado com países como a Alemanha ou os Países Baixos, Portugal não é um mercado maduro nas energias renováveis, sobretudo na energia fotovoltaica”, disse.

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