“Contra factos, não há argumentos”, aponta Cristina Pedra

A presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF), Cristina Pedra, afirmou esta quarta-feira, durante a sessão da Assembleia Municipal, que “contra factos, não há argumentos”, ao defender os resultados positivos e a gestão transparente das contas consolidadas da autarquia relativas a 2024.

Na sessão, que decorreu na freguesia do Imaculado Coração de Maria, Cristina Pedra recordou a “pesada herança” deixada pelo anterior executivo, nomeadamente a existência de 35 milhões de euros em faturas não contabilizadas e por pagar à ARM.

A proposta de deliberação em discussão — que inclui também as contas das empresas municipais Frente Mar Funchal (FMF) e Sociohabitafunchal — foi classificada por Pedra como um “requisito legal”, tendo aproveitado para destacar a recuperação financeira da FMF, que, em 2021, precisou de uma injeção de um milhão de euros para cumprir obrigações básicas como o pagamento de salários e impostos. “Um brinde deixado pela vereação anterior”, afirmou.

Segundo a autarca, os esforços de reestruturação e gestão criteriosa permitiram à FMF atingir resultados positivos, com lucros reinvestidos nos serviços prestados. Em 2023, a empresa registou 463 mil euros de lucro, enquanto a CMF apresentou um saldo positivo superior a 2,6 milhões de euros, além de uma capacidade de endividamento acima dos 52 milhões, o que representa um aumento de 83% face a 2021.

Cristina Pedra realçou ainda a melhoria na taxa de execução de investimento do município, que atingiu uma média de 53% ao longo dos últimos quatro anos, em contraste com os 42% registados no mandato anterior.

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