Voto de pesar e minuto de silêncio pelo falecimento do Padre Martins Júnior

Como era expetável, subiram ao plenário madeirense votos de pesar pelo recente falecimento do Padre Martins, aos 86 anos, no caso dois, apresentados por JPP e PS.

Presidente da Câmara Municipal de Machico, entre 1989 e 1997, foi eleito pela primeira vez pela UDP, agora Bloco de Esquerda, e na segunda ocasião já com suporte do PS.

Entre 1976 e 1988 foi eleito deputado da Assembleia Regional da Madeira por 4 vezes (1976, 1980, 1984, 1988 pelas listas da UDP, pelo círculo eleitoral de Machico. Entre 1996 e 2004 foi novamente eleito por 3 vezes (1996, 2000 e 2004), desta vez integrando as listas do PS, pelo círculo eleitoral de Machico, deixando o hemiciclo em 2007.

Recebeu, em 1995, das mãos do Presidente da República, Mário Soares, as insígnias de Comendador, no Dia de Portugal.

Morreu “um homem comprometido desde sempre com a verdade”, disse Luís Martins (JPP), lembrando que “teve sempre do seu lado o povo, durante os 50 anos em que desafiou o poder religioso e político”.

Paulo Cafôfo (PS) destacou que a ALRAM “cumpre um dever de gratidão, mas também de memória”, acentuando que Martins Júnior “nunca se escondeu atrás de silêncios confortáveis”, e também que “não viveu para agradar, viveu para servir”.

Gonçalo Maia Camelo (IL) reavivou que “independente das preferências políticas, foi um defensor intransigente da liberdade”, referindo que à sua maneira “foi também um liberal”.

Jaime Filipe Ramos (PSD) reapresentou “condolências à família”, lembrando se tratar de “um ex-deputado desta casa que merece toda a consideração”.

Miguel Castro (Chega) destacou que “antes de ser padre e político, foi um homem. Paz à sua alma e condolências à família”, expressou, frisando que também “deixou saudades no Porto Santo,” onde igualmente foi pároco, no início da sua vida sacerdotal.

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