O segundo meio aéreo que virá ajudar a combater os incêndios este verão na Região não chegará a 1 de julho, como inicialmente projetado, devido a um “atraso” decorrente da queda do Governo da República anterior.
O cenário de atraso na chegada do helicóptero já tinha sido admitido durante a discussão na especialidade do Orçamento Regional para 2025, na última semana, mas hoje foi confirmado pelo presidente do Governo Regional.
“O que estava indicado inicialmente era o segundo meio aéreo estar aqui a 1 de julho. Eu disse, na altura, que seria muito difícil estar aqui no dia 1, mas estamos a fazer as diligências no sentido de ter esse meio aéreo o mais rapidamente possível”, disse Miguel Albuquerque, hoje, à margem de uma visita ao Complexo Social de Santa Clara.
Sem adiantar a data, o presidente do Governo Regional insistiu na urgência da chegada, por já “estarmos numa época onde era muito importante termos esse meio aí”, acrescentou.
Sobre as caraterísticas do segundo helicóptero, o presidente do Serviço Regional da Proteção Civil da Madeira, Richard Marques, adiantou que “terá outra tipologia” do que já está na ilha.
“O que temos [agora] é um helicóptero médio de combate a incêndios e o que vamos ter do Governo da República é um heli-bombardeiro ligeiro, mais versátil, mais ágil, com um balde de água com menor capacidade, mas que vai chegar a locais onde o médio não chegava”, explicou.
Richard Marques disse ainda que o objetivo é “ter um dispositivo versátil e que se adapte à situação em presença”.
Realçando que o equipamento estará “neste período mais crítico” do verão, o responsável admitiu, igualmente, que a sua chegada possa sofrer “algum atraso”, porque “houve alteração de tutela no âmbito do Ministério da Administração Interna”.