O JPP endereçou às redações um comunicado onde observa que, apesar homenagens e espetáculos ocasionais de tributo a Max, o projeto museológico, que deveria preservar e dar a conhecer o seu espólio, continua “fechado na gaveta do Governo Regional”.
“O protocolo foi assinado entre a família e o Governo Regional da Madeira em 2017 e está oito anos na gaveta de Eduardo Jesus, o governante que vai catalogar o “dicionário do calão governamental”, ironiza Élvio Sousa numa alusão à recente polémica que envolve o secretário de Turismo e Cultura.
“O projeto do Museu da Música da Madeira vive adiado há anos, tal como o Museu de Arqueologia. Talvez os milhões a investir no golfe tenha merecido prioridade?
Está na altura de pegar neste assunto de forma enérgica. Já não há desculpas! Pressionar Governo Regional para que tome medidas para a criação de um Museu de Música da Madeira, demonstrando respeito, estima e dedicação pela família do artista e pelo trabalho desenvolvido dos músicos e investigadores da Região”, adita o mesmo documento.
O líder do JPP foi mais longe, criticando também o comportamento do governante Eduardo Jesus, a quem acusa de má educação e de falta de respeito institucional.
“Apesar das tentativas vergonhosas para tentar suavizar, branquear ou normalizar o comportamento mal-educado de Eduardo Jesus – um dos responsáveis pelos madeirenses estarem a adiantar 500 ou 600 euros para viajar – fica claro que ainda existe jornalismo. Não foi preciso a imprensa no retângulo pegar no assunto. Os atos ou se condenam ou se toleram! Um mal-educado é sempre um mal-educado, sobretudo quando não corrige a tempo a malcriação”.