O líder do JPP, Élvio Sousa, assinalou que as 34 propostas de alteração apresentadas pelo JPP ao orçamento regional foram rejeitadas pela maioria PSD e CDS.
“O PSD e o seu CDS, agora acantonados numa espécie de alegoria da arrogância e soberba coletivas fizeram tábua rasa das propostas do JPP”, criticou Élvio Sousa, que depois analisou a polémica em torno das declarações de Eduardo Jesus.
Criticou a presidente do parlamento regional, Rubina Leal, por não ter visto “com a celeridade que se impõe, estancar e distanciar desse tipo de insultos”, e avisou que “o povo está atento e a ver”.
“Um Governo que tolera, silencia, permite e que não condena de forma célere, decente e firme a má educação, a malcriação, as injúrias e a pouca-vergonha, é igualmente um governo mal-educado. Um péssimo exemplo para a democracia”, criticou.
Depois de prometer que os deputados do JPP vão continuar “a ser provedores e defensores dos utentes do Serviço Regional de Saúde”, Élvio Sousa disse que “15,7% da população que trabalha vive em risco de pobreza”, “a classe média e a classe trabalhadora estão privadas de arrendar ou comprar casa”, os “agricultores continuam os parentes pobres com rendimentos miseráveis” e que é preciso “resolver a linha marítima ferry”.
Por fim, o líder da bancada parlamentar do JPP afirmou que o “debate do Orçamento e Plano da Região para 2025 deixou claro o caminho do ‘orgulhosamente sós’ do Governo Regional e do PSD/CDS”.