Chega ouve guardas-noturnos e defende respostas urgentes

Os deputados do Chega Francisco Gomes, eleito pela Madeira, Nuno Gabriel e Ricardo Reis, ambos eleitos por Setúbal, reuniram-se hoje com a Associação dos Guardas-Noturnos, numa iniciativa que teve como objetivo ouvir diretamente as preocupações e desafios enfrentados por estes profissionais, que o partido diz serem muito importantes face ao que diz ser o aumento significativo da insegurança em várias zonas do país.

Durante a reunião, foram abordadas diversas problemáticas, entre as quais desconhecimento geral sobre a profissão, falta de valorização dos profissionais, violações do Regime Jurídico da Atividade de Guarda Noturno e criação de uma lei-quadro aprovada pela Assembleia da República, inspirada nos modelos já existentes nas forças de segurança, mas adaptada às particularidades da profissão.

Os guardas noturnos denunciaram ainda que são uma profissão que está muito desaproveitada, apesar de já terem provas dadas de capacidade de resposta no combate à criminalidade e de eficácia em funções importantes, tais como o patrulhamento de proximidade e a vigilância, incluindo em áreas nas quais o policiamento regular nem sempre chega.

“Estes homens e estas mulheres carregam ao peito os símbolos de Portugal, na defesa justa e democrática da segurança, em prol do próximo e do interesse público. Não é aceitável que enfrentem os problemas de reconhecimento e valorização que enfrentam, apesar de serem uma classe com mais de 600 anos de existência”, disse Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República.

O Chega comprometeu-se a levar as reivindicações à Assembleia da República e a apresentar iniciativas legislativas concretas que permitam dar um estatuto digno aos guardas-noturnos, reconhecendo o seu contributo para a ordem pública e integrando-os, com clareza, na política nacional de segurança.

“Enquanto a criminalidade cresce e as forças regulares não chegam a todo o lado por falta de meios, o Estado e os municípios têm a obrigação de olhar profissionais que ajudam a proteger pessoas e bens. O silêncio sobre esta realidade é cúmplice e demonstra, em alguns casos, falta de vontade em dar justiça a estas pessoas.”

Francisco Gomes garantiu que o partido não aceitará que estes profissionais continuem invisíveis aos olhos do poder político e sublinhou que a dignificação da segurança exige justiça para todos os que a asseguram, mesmo fora dos holofotes institucionais.

“O CHEGA não descansará enquanto os guardas-noturnos não forem tratados com a dignidade que merecem. São parte da resposta e devem ser parte da solução. Nada mais lógico que isso”, rematou.

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