O deputado Francisco Gomes, do Chega, expressou hoje, em comunicado, a sua “profunda revolta” e “indignação extrema” perante o massacre perpetrado na noite de 13 de junho por militantes jihadistas, em Yelewata, na Nigéria, “onde famílias cristãs deslocadas foram queimadas vivas e esfaqueadas ao tentar fugir”, segundo informação divulgada pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).
De acordo com a dita fundação, o ataque ocorreu na área governamental de Guma, perto de Makurdi, no Estado de Benue, uma região marcada pela crescente violência entre criadores de gado muçulmanos e agricultores cristãos.
“Não podemos aceitar que cristãos sejam esfaqueados e queimados vivos enquanto os governos do Ocidente se refugiam num silêncio cobarde. Esta passividade é absolutamente criminosa! Está a ser feita uma limpeza étnica e religiosa e ninguém levanta uma voz. Porquê?”, condenada o deputado eleito à Assembleia da República.
Francisco Gomes acusa, ainda, a comunidade internacional — e em particular os países europeus, incluindo Portugal — de “manter um discurso hipócrita, que invoca o humanismo quando convém, mas ignora deliberadamente os milhões de cristãos perseguidos, torturados e assassinados em África, no Médio Oriente e no sul da Ásia”.
“Os países ocidentais falam muito de tolerância e direitos humanos, mas esquecem-se dos cristãos que estão a ser massacrados em nome do extremismo islâmico. Essa omissão é uma traição à nossa história, à nossa cultura e ao nosso povo, que não podemos admitir”, vinca o madeirense.
O parlamentar exige, ainda, que o governo português condene publicamente os massacres de cristãos, que pressione as instituições europeias a agir e que reforce os mecanismos de controlo e triagem na imigração, de forma a identificar e travar potenciais ameaças radicais.
“O Ocidente tem o dever moral de proteger os cristãos. Não podemos continuar a abrir as portas a quem, nos seus países de origem, não concede liberdade, nem paz, nem compaixão aos que não partilham a sua fé. Está mais do que na hora de suspender a imigração islâmica!”, justifica.
Francisco Gomes garante que o Chega” continuará a denunciar todas as formas de perseguição religiosa, a defender os cristãos vítimas de ódio e a exigir que Portugal não se ajoelhe perante ideologias radicais que desprezam os valores da civilização europeia”.