A ideia de que a convivência em condomínio exige, para além de regras, “soluções socialmente inteligentes”, foi defendida hoje, pela secretária regional de Inclusão, Trabalho e Juventude.
“A promoção da mediação comunitária, a formação de administradores de condomínio e o apoio jurídico acessível para os que vivem em contextos de maior fragilidade”, foram sugestões apresentadas por Paula Margarido ao presidir à abertura do ‘Encontro sobre convivência em condomínio: Reflexões sobre liberdade individual, responsabilidade coletiva e bem comum’.
Durante a iniciativa promovida pela direção Regional da Cidadania e dos Assuntos Sociais, liderada por Graça Moniz, a governante destacou, também, algumas iniciativas regionais que, segundo ela, “mostram o caminho”.
Referiu, por exemplo, “as ações de sensibilização promovidas por juntas de freguesia e a inclusão de condomínios em projetos sociais comunitários, como forma de integrar e acompanhar populações em risco”, considerando que “o crescente interesse de jovens profissionais e técnicos da área social em atuar no território da convivência cívica é, em si, um sinal de esperança”.
“No Governo Regional da Madeira, temos procurado dar resposta a muitos dos desafios que afetam a vida comunitária — mesmo quando esses desafios não surgem com a força de um grande título, mas com a urgência de uma queixa recorrente”, disse a secretária regional.
O ‘Encontro sobre convivência em condomínio: Reflexões sobre liberdade individual, responsabilidade coletiva e bem comum’ – que decorreu, esta tarde, no auditório da Secretaria Regional dos Equipamentos e Infraestruturas – contou com os contributos da juíza de paz do Agrupamento de Câmara de Lobos, Funchal e Santa Cruz, Celina Alveno, e do reitor do Seminário Diocesano do Funchal, o padre Carlos Almada.