Percursos privatizados terão de responder à mesma exigência que os geridos pelo IFCN

Miguel Castro diz que não se pode vangloriar dos números dos turistas, quando há turistas “pés descalços”, que chegam em voos a 50 euros, e a dormir nos carros ou a montar tendas nos miradouros. Não é este o turismo que a Madeira precisa, sustentou o líder da bancada do Chega, na discussão da especialidade da proposta de orçamento, desta feita da Secretaria Regional de Turismo, Ambiente e Cultura. O deputado concorda, contudo, com a privatização dos percursos, por considerar que o Governo não tem capacidade para esta gestão.

Em resposta, relativamente aos turistas a dormir/acampar nas ruas, Eduardo Jesus sublinhou que o IFCN tem atuado na fiscalização relativamente aos acampamentos nas zonas da sua responsabilidade, esclarecendo que muitos casos ocorrem em locais cuja fiscalização compete aos municípios.

Sobre a gestão dos percursos, o secretário regional garantiu que o modelo a ser implementado terá as mesmas exigências que os atuais na tutela do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza.

Respondeu ainda que não entende a desclassificação feita aos turistas de “pé de chinelo” e sem dinheiro, reafirmando que os proveitos turísticos mais do que duplicaram.

Por seu turno, Gonçalo Maia camelo, da Iniciativa Liberal, mostrou-se favorável à privatização dos percursos pedestres.

Pelo PSD, Bruno Melim foi crítico ao que ouviu da oposição, enaltecendo o trabalho desenvolvido pelo governo regional para o desenvolvimento do turismo, no ambiente e na cultura.

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