PAN questiona condições de apartamentos de renda reduzida atribuídos em Santo António

O PAN questiona as condições em que se encontram os apartamentos atribuídos no âmbito do programa de renda reduzido, em Santo António.

“Recebemos várias denúncias de beneficiários deste programa, que no âmbito da entrega dos apartamentos, os mesmos ainda não se encontravam com condições de habitabilidade, com o sistema das bombas de calor inoperacional além de não estarem equipados. As críticas pelos vistos são gerais, tendo sido lançada hoje noticia relativamente aos da Bemposta. Estamos a falar de habitações cujos encargos mensais estão à responsabilidade dos candidatos, com rendas a valores que não são propriamente baixos apesar de estarem abaixo do valor atual de mercado e de pessoas que beneficiam deste apoio porque não tem possibilidades de adquirir por outros meios. O governo não se pode descartar das suas responsabilidades, só para ficar bem na fotografia.”, afirma a porta-voz regional Mónica Freitas citada num comunicado.

O PAN considera este tipo de programas “fundamentais”, mas nota que “exigem planeamento e sustentabilidade, além que deveriam ser entregues em condições”, tendo em conta o bem-estar das famílias.

“Continuamos a construir em cima do joelho, em zonas já por si densamente povoadas, sem garantir a privacidade e o conforto das pessoas, sem zonas de lazer e jardins. Não basta criar os programas para passar pensos rápidos numa crise habitacional que é estrutural e que obriga a análise e planeamento. Temos que trabalhar em uma estratégia integrada de habitação, garantindo não só o acesso mas maior qualidade de vida”, defende o PAN.

Para além da construção, o PAN entende que a empresa regional Investimentos Habitacionais da Madeira (IHM) tem ainda uma responsabilidade social, pelo que solicita “uma reavaliação nos procedimentos adotados e no acompanhamento realizado com as famílias”.

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