Nunes, do JPP, numa declaração final na apreciação na especialidade da proposta de Orçamento Regional, neste caso para Secretaria Regional de Turismo, Ambiente e Cultura. “Este orçamento foi apenas mais uma reformulação cosmética e Infelizmente, o resultado é sempre o mesmo: a montanha pariu um rato”.
O deputado comentou que “a urgência ambiental se transformou num slogan reciclável”, salientando que no investimento para a Proteção Ambiental, há apenas 0,7% da distribuição do dinheiro por classificação funcional.
Por outro lado, a necessidade de uma melhor gestão das áreas protegidas e da rede natura 2000, que integra a Laurissilva e zonas emblemáticas como o Fanal, tem como resposta do deste governo “que se diz conservacionista, um corte em 32% o financiamento para esta medida, quando comparado com o último orçamento aprovado nesta casa.
As medidas de Gestão e monitorização das infraestruturas ambientais, por seu lado, levaram um corte de 92% em relação ao último orçamento aprovado por este plenário e os programas ambientais na educação têm um corte de 54% pelas contas do JPP.
“Num momento em que a palavra de ordem é a implementação de modelos de adaptação às alterações climáticas, o governo decide cortar em 22% neste investimento”, referiu, criticando que a falta de investimento na aquisição de equipamentos de gestão florestal para prevenção de incêndios
Depois de apontar exemplos onde o governo cortou no investimento, Rafael nunes notou o aumento de verbas para a “famigerada estrada das Ginjas”, com um orçamento 10 vezes superior ao valor orçamentado para 2024.
Falou ainda de “aberrações” como “a negociata em torno do Teleférico do Curral. Ainda ninguém se dignou a explicar aos madeirenses o que está por trás deste negócio muito pouco transparente. Um negócio que alia a destruição do Património Natural, a um negócio ruinoso para as contas públicas. Onde é estimado que a empresa privada que irá explorar este teleférico, fature mais de 5 milhões de euros, mas pague à Região 24 mil euros pela concessão.
A concluir, Rafael Nunes sustentou que “se é este o caminho que vão decidir seguir, não contem com a nossa cumplicidade”.