O presidente do Governo Regional disse hoje que a evolução do PIB regional é, neste momento, “excecional”, tendo registado um crescimento de 83% nos últimos dez anos.
O PIB per capita – riqueza gerada por cada um dos cidadãos – era, em 2015, de cerca de 16,7 mil euros/ano, e agora está acima dos 27 mil euros/ano, num contexto de uma taxa de desemprego historicamente baixa.
Na Assembleia Legislativa da Madeira, onde está a ser apreciada a generalidade do Orçamento da Região para 2025, Miguel Albuquerque disse que os desafios futuros são manter a empregabilidade e garantir os financiamentos da Educação e da Saúde.
Esta tarde Albuquerque prometeu “previsibilidade” no seu governo, por ser fundamental para o fomento e atração do investimento, e a continuação das “contas públicas equilibradas” e a “dívida controlada”.
Neste capítulo, disse que os seus governos reduziram a dívida em 1,1 mil milhões de euros, ficando no final de dezembro de 2024 a 65,8% do PIB, sendo mais baixa do que a do País e da UE.
Não obstante, recordou o empréstimo de 450 milhões de euros, no período da pandemia, sem aval do Governo central, e o encargo do executivo regional com os custos de metade do novo hospital.
Tal só é possível graças “às contas em ordem” e à “credibilidade” da Região, anotou.
Em matéria fiscal, insistiu que há uma política fiscal em marcha, e, nesse sentido, deu o exemplo do IRS, onde este orçamento irá estender até ao 6.º escalão o diferencial de 30%. Recorde-se que o 6.º escalão corresponde a rendimentos anuais de cerca de 40 mil euros.
O 7.º escalão vai alargar o diferencial para 15% este ano também. Mas no próximo ano o diferencial de 30% será estendido a todos os nove escalões.