O cheiro a queimada e o horizonte pintado de negro são agora memórias. O cenário desolador que se abateu sobre a Ponta do Pargo já lá vai. A dor já passou. Mas ainda consome parte da floresta por reconstruir. Dois anos depois de os incêndios terem devastado grande parte da paisagem, o sossego, o chilrear dos pássaros e o verde regressaram à freguesia.
Na viagem entre a Calheta e a Ponta do Pargo, nota-se já uma recuperação notável. O verde volta a pintar os campos, as plantas crescem com vigor e o património ambiental da floresta local renasce muito lentamente. É, sem dúvida, a parte mais dolorosa. Enquanto o verde rastejante das plantas vigoram perto do mar, no alto da serra alguma floresta teima em crescer.
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