A exposição da artista plástica AnKristina Nogueira “Redemoinhos do Atlântico” propõe a união do Brasil, América e Madeira através da arte. Os trabalhos podem ser vistos na Galeria Lourdes, localizada na Quinta de São João, na Madeira.
Esta mostra evoca, de forma profunda e sensível, a ligação histórica, simbólica e afetiva entre o Brasil, a América e a Madeira — geografias distantes unidas por um mesmo elemento: o Oceano Atlântico.
Com um percurso artístico enraizado na pintura desde a adolescência, AnKristina nasceu no Rio de Janeiro em 1958.
A sua trajetória levou-a a residir nos Estados Unidos a partir de 1988, onde aprofundou a sua técnica e expandiu o seu vocabulário visual, incorporando acrílico, gel e técnicas de mixed media.
Com formação em instituições como o Boca Raton Museum e sob a orientação de mestres como Genie Apell e Gianfranco Mello, a artista construiu uma linguagem plástica marcada por cor, emoção e intensidade.
A exposição “Redemoinhos do Atlântico” dá nome a uma série de obras que retratam os movimentos circulares do mar como metáfora dos vínculos culturais e afetivos entre continentes. Nos azuis profundos e nas tonalidades emergentes dos seus quadros, o oceano surge como presença constante: barreira e ponte, distância e união.
Este projeto artístico é complementado por um simbolismo maior: a energia eólica, elemento presente na vida e carreira do proprietário da Quinta de São João, onde a exposição tem lugar.
“Este espaço destaca-se como um refúgio de tranquilidade e encontro entre arte, natureza e sustentabilidade. Aqui, o som do vento ecoa como inspiração criativa, num ambiente propício à contemplação estética e à reflexão sobre a ligação entre o humano e o natural”, refere uma nota de imprensa da Galeria Lourdes.
AnKristina Nogueira vive atualmente entre Nova Iorque e o Rio de Janeiro, e prepara-se agora para esta nova etapa artística na Ilha da Madeira.
A sua obra é um convite à sensibilidade e ao encantamento — uma celebração do oceano, da memória partilhada e da beleza como cura. Para a galeria, “’Redemoinhos do Atlântico’ não é apenas uma exposição: é uma ode visual àquilo que nos separa e, ao mesmo tempo, nos une”.