Élvio Sousa, secretário-geral do JPP, num comunicado enviado às redações, recordou um episódio que aconteceu consigo esta semana, quando foi abordado por um cidadão, em Machico, no Mercado Quinhentista. Cidadão esse que, conforme referiu, disse que “o único partido verdadeiramente autonomista era o JPP”.
“Curioso! Nunca tinha refletido nessa leitura. O Povo terá a sua razão”, começou por dizer.
“Confrontado a questionar o porquê dessa afirmação, o cidadão referia que a bandeira da Madeira é uma marca inequívoca do JPP, e que não se resumia ao nascimento de Gaula-Santa Cruz, mas ao diretório que está totalmente implantado na Madeira”, apontou, indicando que “enquanto a escolhas centralistas do Governo da República anulam a influência regional na composição do Governo, com o habitual agachamento dos subalternos regionais e das direções de informação dos diários da propaganda, o JPP assume e lidera a presença autonómica na República”.
Élvio Sousa afirmou que todo o projeto foi pensado ao detalhe. “A Autonomia não é pertença dos queques, dos eruditos das “mesas de café grã-finos”; nem tão pouco daqueles deputados da República que têm de mostrar primeiro o guião à central de comando em São Bento, para depois se autoproclamarem livres e madeirenses”, referiu.
Com foco em Santa Cruz e Funchal, Élvio Sousa denotou o facto de o partido continuar a recrutar quadros da sociedade para fortalecer o projeto cívico-partidário do Juntos pelo Povo.
“Resolvida que está a liderança de Santa Cruz, com indisfarçável invejidade do principal órgão de propaganda do PSD – o Diário do Grupo Sousa – investiremos no Funchal, que será a nossa essencial prioridade. Para a história ficará o tratado de paz Vila-Caniço de Baixo-para-a Cidade. Uma palavra de estímulo e de amizade à Élia, ao Paulo e ao Milton. Juntos, somos mais fortes. O slogan é nosso”, apontou ainda.
“Para todos aqueles que falaram de ausência de quadros, repetindo religiosamente o guião do PSD dos “renovadinhos”; nomes como França Gomes, Mário Gouveia, Alberto João Jardim entre outros, um conselho de amigo: têm que ter consciência de que existe uma estratégia, um plano, um grupo de homens e de mulheres e um timing refletido, pensado, tranquilo e sereno. Quando falam demasiado cedo, repetindo a cartilha dos outros, depois têm de emendar a “língua” É a vida!”, sustentou.
Élvio indica, porém, que há um dado curioso que assiste e “que nem é inteligente por parte dos interlocutores”. “Os comentadores a soldo, com especial simpatia pelo PSD, têm um guião preconcebido e delineado em termos de comunicação. Para manter os atos governativos incólumes, criticam abundantemente os atos da oposição. Até parece que o céu está do lado do Governo PSD-CDS, e o inferno do lado da oposição”, observou.