As comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, em Joanesburgo, tiveram início hoje, sob a presidência de Afonso Laginha, cônsul-geral de Portugal.
As boas-vindas foram dadas pelo presidente daquela associação de cariz luso, José Contente, e membros da direção.
De notar a presença do adido social da Embaixada, Paulo Valor assim como a presença de Joel Coelho coordenador do ensino da língua portuguesa.
O içar das bandeiras esteve cargo do Agrupamento de Escuteiros São Jorge perfilado em frente aos mastros e em seguida entoaram ‘Nkosi Sikele ´iAfriKa’ e ‘A Portuguesa’, hinos nacionais da África do Sul e de Portugal respetivamente. De salientar que o hino sul africano é um híbrido de duas canções, uma em xhosa e outra em africâner.
Na ocasião, Afonso Laginha, começou por se dirigir aos Conselheiros das Comunidades Portuguesas e da Diáspora Madeirense, dirigentes associativos e membros da comunidade, recordando “com gratas memórias” o 7 de junho de 2023, aquando da visita do Presidente da República à África do Sul.
“Vamos novamente celebrar com orgulho o dia 10 de junho, a mais forte manifestação pública da identidade portuguesa e da ligação da comunidade a p Portugal, data de júbilo para todos nós e de justo reconhecimento da nossa extraordinária Diáspora também nestas paragens e tudo quanto, no vosso caso em especial, muito meritoriamente alcançaram, singrando com esforço, dedicação, tenacidade e ambição, e isso, ao longo de várias gerações. Aliás, não constitui exagero afirmar, bem pelo contrário, que a nossa comunidade aqui muito ajudou a criar o país que hoje existe”, afirmou..
Após a cerimónia foi servido um bufete bem representativo da gastronomia portuguesa que foi do aprazimento de quem utilizou.
Pela tarde, no centro comercial de Melrose Archs, incluindo no programa das celebrações e com o patrocínio do Camões Instituto da Cooperação e da Língua e o consulado-geral de Portugal em Joanesburgo, atuaram Mariana Martins (guitarra portuguesa) e Bruno Martins (guitarra clássica) que renderam uma homenagem ao saudoso e lendário guitarrista Carlos Paredes no centenário do nascimento, uma exibição pública que agradou a portugueses e a muitos sul africanos e outros residentes que afluíram aquele local para assistir a uma magnifica exibição dos artistas lusos a quem aplaudiram demoradamente.