Mercado Quinhentista volta hoje a Machico com fogo-de-artifício e recriações da época

O Mercado Quinhentista regressa hoje ao concelho de Machico, na zona leste da Madeira, com um programa composto por diversas atividades que recriam a época de 1500, envolvendo 700 participantes e 42 grupos regionais.

O tema desta 18.ª edição do certame é “Mesteres: O saber nas Mãos”, sendo “uma forma de lembrar e enaltecer todos os obreiros e artífices que fizeram destas Ilhas Atlânticas um testemunho da audácia e determinação do povo português”, é realçado no programa do evento.

O Mercado Quinhentista, que decorre na Baixa de Machico, contará com a participação de nove grupos nacionais e internacionais, que promoverão espetáculos, durante três dias, de música, dança, teatro, acrobacia, malabarismo, magia, falcoaria, entre outros.

O desembarque dos navegadores Tristão Vaz Teixeira e Gonçalves Zarco na baía de Machico, seguido do cortejo dos mestres, às 16:30 de sábado, é um dos pontos altos da iniciativa, que se prolonga até domingo.

Nesse dia, outros dos destaques são o torneio a cavalo e o teatro de fogo ‘O Alquimista’.

O Mercado Quinhentista é organizado pela Escola Básica e Secundária de Machico desde 2006 e atrai todos os anos milhares de residentes e turistas ao centro da cidade.

O evento, que cresceu ao longo dos anos e passou a contar com apoios da Câmara de Machico e do Governo Regional, está também agora inserido no programa do Festival do Atlântico da Madeira, que inclui um conjunto de espetáculos piromusicais.

Está, assim, previsto um espetáculo piromusical para as 23:00 de hoje na baía de Machico, após o cortejo “Os mestres do quotidiano” e um teatro de fogo intitulado “Da forja à espada”.

O Mercado Quinhentista é um projeto sociocultural e pedagógico, que pretende sensibilizar para a defesa da identidade cultural madeirense, contando com a participação de associações culturais, outros estabelecimentos de ensino e instituições sociais do concelho.

“Do mesmo modo que foi na baía de Machico que atracaram os primeiros navios portugueses, que Zarco e Tristão Vaz pisaram pela primeira vez terras insulares, que se rezou a primeira missa, se edificou a primeira igreja da ilha e se instituiu a primeira capitania do Reino, é em Machico que se desafia o presente e se aposta no turismo histórico”, é realçado na página oficial do evento.

O certame este ano conta com um apoio de até 25 mil euros por parte do Governo Regional, é referido numa nota de imprensa.

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