A autoridade de gestão de catástrofes da Indonésia atualizou hoje para 17 mortos o balanço de vítimas de um deslizamento de rochas numa pedreira de calcário na ilha de Java.
O novo balanço regista assim um aumento das vítimas mortais depois de terem sido recuperados os corpos de três trabalhadores nas últimas horas.
De acordo com o chefe da polícia de Cirebon, Kombes Sumarni, os restos mortais dos funcionários da pedreira, com idades compreendidas entre 31 e 44 anos, foram encontrados na parte leste do deslizamento, sob toneladas de rocha. Outras oito pessoas continuam desaparecidas.
O último balanço das autoridades, na sexta-feira, indicava pelo menos 13 mortos e uma dúzia de feridos.
A empresa administradora, localizada em Cirebon, operava legalmente, mas os padrões de segurança da pedreira eram insuficientes, segundo o governador de Java Ocidental, Dedi Mulyadi, que ordenou o encerramento da pedreira após o acidente, ocorrido por volta das 09:30, na hora local (03:30 em Lisboa).
Trabalhadores e equipamentos pesados ficaram soterrados quando rochas desabaram repentinamente na pedreira.
Em fevereiro, partes desta mina já tinham colapsado, sem causar vítimas.
Os acidentes em minas são comuns na Indonésia, um arquipélago rico em minerais, principalmente em locais não autorizados, onde os protocolos de segurança são frequentemente ignorados.
Em 2023, oito trabalhadores morreram depois de terem ficado presos numa mina de ouro ilegal na província de Java Central. Em julho passado, pelo menos 23 pessoas perderam a vida num deslizamento de terras que atingiu uma aldeia remota perto de uma mina de ouro ilegal na ilha de Sulawesi.