Maio Branco termina em grande em Machico (com fotos e vídeos)

Fechou com chave de ouro o Maio Branco, uma iniciativa da Liga Portuguesa Contra o Cancro que, durante este mês, promoveu diversas atividades por toda a Região com o propósito de alertar para a prevenção do cancro do pulmão.

Hoje, Dia Mundial Sem Tabaco, dezenas de jovens e idosos juntaram-se na praia de areia amarela de Machico para assinalar a atividade “O primeiro Dia Sem Fumar”.

“A iniciativa de hoje foi o culminar de um mês de grandes atividades”, envolvendo escolas da Madeira e do Porto Santo, e às quais houve forte participação.

Satisfeito com a adesão conseguida, Ricardo Sousa, dirigente regional da Liga Portuguesa Contra o Cancro, destacou a participação da população, que vestiu literalmente a camisola para defender esta causa.

Um dos momentos altos do dia foi conduzido pelo personal trainer Miguel Fernandes, que deu uma aula de pilates muito concorrida. Envolveram-se cerca de 40 pessoas.

“No fim, ficou um sentimento de dever cumprido e de mais um passo na luta contra o cancro e na prevenção do cancro do pulmão”, resumiu Ricardo Sousa.

O presidente do núcleo regional da liga agradeceu ainda a iniciativa de hoje do JM, que na sua edição impressa não só publicou uma reportagem sobre o tema como também preencheu o topo de várias páginas desta edição com mensagens fortes sobre os perigos do tabaco.

Nos agradecimentos, além de ter citado a disponibilidade da Câmara Municipal de Machico, Ricardo Sousa destacou o empenho de Nivalda Pereira e Pedro Pereira, “que são os que têm alimentado e têm sido os mentores desta ação”.

Por outro lado, projetando os resultados das campanhas contra o tabaco, Ricardo Sousa evidenciou como positivo que as consultas de cessação tabágica estão hoje com lista de espera. “Significa que há mais pessoas a procurar”, disse, alertando, contudo, que é necessário que o modelo instalado impeça as recaídas, muito comuns entre os ex-fumadores.

“Se pensamos que quem fuma tem 80% de probabilidade de vir a ter cancro, é uma estatística muito elevada. Por isso, nós temos que baixar isto”, avisou.

Além de ter uma taxa de mortalidade elevada, o cancro do pulmão é também um dos mais prevalentes, ficando entre o 3.º e o 4.º lugar na Europa, conforme o país.

“Nós não podemos permitir que isso aconteça e temos de lutar e fazer com que as pessoas acreditem que é possível acabar com o tabaco e que é possível ter mais saúde”, mencionou.

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