O presidente da comissão política do PSD-Madeira referiu, hoje, que é nos momentos difíceis que “se vê a nossa fibra”. Miguel Albuquerque descansava, assim, Bruno Melim, que apontou as circunstâncias em que vivem os jovens da atualidade. Ainda assim, o líder do PSD-Madeira, que usou da palavra na abertura do 25.º Congresso da JSD, no auditório da Casa da Luz, no Funchal, adiantou que estamos numa situação política adequada “a prosseguirmos o nosso rumo”. “Para trás, nem para tomar balanço. Temos que ir para a frente. Olhar para o futuro”, destacou. Lembrando que os sociais-democratas ganharam 11 eleições desde 2019, Miguel Albuquerque afirmou que o PSD é o partido de vanguarda, reformista, na Região, há 50 anos. “Não há na Europa democrática nada igual. Já vamos na 4.ª geração “, considerou, para adiantar que na origem desta vitória, estão a capacidade de adaptação e a capacidade pragmática de responder aos novos anseios.
“Temos que estar atentos, sempre, aos sinais dados pela população”, defendeu. O que não significa que os sociais-democratas vão trabalhar em função do barómetro do mau humor da população. Assim como não significa “que vamos ceder aos nossos valores”.
Mas “temos a capacidade de auscultação e temos que manter a capacidade de não ter medo de enfrentar as modas”, adiantou, dando o exemplo do que aconteceu na Educação na Madeira. Ao contrário do que aconteceu no continente, com os governos socialistas, “não tivemos medo de implementar medidas que permitiram recuperar da tragédia dos anos 70”.
Hoje, “temos uma das taxas mais residuais do abandono escolar e do abandono precoce da educação”, acrescentou.
A Região não teve medo de introduzir novas metodologias. E, agora, não temos medo de introduzir a IA (Inteligência Artificial). Lembrou que em 2015, introduziu, com Jorge Carvalho, na Educação, um sistema que é implementado em Singapura. Um caso de sucesso, como defendeu. A grande prioridade do Governo da Madeira, adiantou já enquanto presidente do Governo, é a habitação, prometendo mais medidas. Abordou o crescimento da Economia. Falou da dívida da Madeira que está mais baixa. E adiantou que o IRC vai ser reduzido, no próximo Orçamento. Os novos escalões do IRS vão sofrer mudanças. “Precisamos de continuar a fazer a diversificação da nossa economia”, defendeu, referente que as tecnológicas são a oportunidade histórica da Madeira. E conta com a JSD nacional e com os deputados para determinadas matérias em áreas como a Proteção Civil. Além disso, defendeu que a Região precisa de autonomia fiscal.
”Vamos ter agora uma mudança no Turismo. Vão notar em junho”, disse sobre as ligações frequentes aos EUA.