Debatido em apenas cerca de 30 minutos, o projeto de resolução do PS que ‘recomenda ao Governo Regional a implementação de medidas para proteger a economia regional face ao aumento das tarifas aduaneiras aplicadas pelos Estados Unidos da América’, houve ainda tempo no plenário madeirense, nesta terça-feira, para entrar na discussão um terceiro diploma.
Também da iniciativa da bancada do PS, trata-se do projeto de resolução intitulado ‘recomenda ao Governo Regional a criação de Programa Regional de Promoção da Saúde Mental nas Escolas da Região Autónoma da Madeira’.
Sancha Campanella, partilhou alguns números, antes da conclusão de que “as escolas não podem ficar indiferentes a esta realidade”.
E esta realidade, de acordo com os seus dados, diz que “10% dos jovens do ensino secundário já pediram ajuda”, ainda que “30% dos jovens já tiveram acompanhamento psiquiátrico” e ainda que “42% dos jovens dizem ser insuficiente os apoios recebidos”.
O documento defendido pela bancada socialista solicita um conjunto de medidas, entre elas, por exemplo, “a criação de um gabinete de psicologia para reforçar capacidade de resposta”.
Também deu nota da utilidade de um auto-denominado ‘cheque-psicólogo’, que diz ser prática em outros países europeus.
Um documento “despido de fundamento e rigor”, disse já Manuela Gonçalves, do Chega.
A “Saúde Mental é um assunto muito sério, exige mais rigor e menos palco político”, reforço a deputada do Chega.
“Vamos transformar os professores e auxiliares em psicólogos?”, interrogou por seu turno Gonçalo Camelo Maia, exprimindo mutas reservas sobre o documento em debate.