Marques Mendes elege solidariedade social como uma das causas centrais da sua candidatura

Marques Mendes disse que o Presidente da República “não governa, mas deve ter causas”.

O candidato a Presidente da República Luís Marques Mendes afirmou hoje que a solidariedade social será uma das causas centrais da sua campanha e anunciou que vai promover um ciclo de doze debates.

Marques Mendes disse que o Presidente da República “não governa, mas deve ter causas”, considerando a solidariedade social como “uma das mais importantes”.

O candidato a Presidente da República falava aos jornalistas à margem de uma visita à Santa Casa da Misericórdia de Santarém, após um almoço com os presidentes das três misericórdias do concelho e de uma visita ao centro social interparoquial de Santarém.

O antigo líder do PSD defendeu que o chefe de Estado pode desempenhar um papel de sensibilização e “pressão, no bom sentido”, para que o apoio às instituições “não fique na gaveta”.

“Podemos pressionar, no melhor sentido da palavra, os governos e designadamente os serviços centrais, para que a componente do apoio às instituições não fique na gaveta. O apoio ao setor social é um passo para uma sociedade mais justa”, afirmou, quando questionado sobre os problemas de financiamento e escassez de recursos humanos enfrentados por muitas destas entidades.

Marques Mendes destacou o trabalho desenvolvido pelas instituições locais e mostrou-se surpreendido com a existência de três misericórdias num só concelho, o que considerou pouco habitual em Portugal.

“Foi uma conversa muito útil com os três provedores. Santarém está muito bem servido do ponto de vista da intervenção social”, afirmou.

Marques Mendes anunciou que vai promover, a partir da próxima semana, um ciclo de doze debates sobre causas nacionais, incluindo a ação social, com a participação de apoiantes e não apoiantes da sua candidatura.

“Quero ser Presidente de todos os portugueses. E quero que o melhor da sociedade ajude a pensar estas causas”, afirmou.

O candidato presidencial deixou ainda elogios ao papel da Igreja Católica na sustentação de muitas destas instituições e destacou o “profissionalismo e dedicação” dos seus trabalhadores.

“São pessoas que juntam ao seu trabalho uma grande dose de carolice. E eu sei do que falo”, disse, recordando a sua ligação pessoal a instituições de solidariedade social na sua terra natal, ligadas à infância, à deficiência e à Misericórdia local.

“Desde muito cedo tenho uma grande sensibilidade para esta área”, disse.

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