Na apreciação na generalidade do projeto de resolução, intitulado ‘recomenda ao Governo Regional a Implementação de medidas para proteger a economia regional face ao aumento das Tarifas Aduaneiras aplicadas pelos Estados Unidos da América’, da autoria do PS, Miguel Castro já esclareceu a posição do Chega.
“Não compete ao PS dar lições de moral aos Estados Unidos”, reagiu o líder parlamentar do Chega, aludindo a “uma proposta alarmista do PS”, considerando que “não vamos aqui criar mais apoios”, tem sim é “de criar novos mercados, sem depender do mercado norte-americano”.
Castro diz que os Estados Unidos têm um governo legitimamente eleito e que estão, no fundo, a expor aquilo que de mal fez a Europa nestes anos e que ao Governo Regional cabe, sim, encontrar mercados alternativos.
Gonçalo Maia Camelo, deputado único da Iniciativa Liberal alinhou pelo mesmo diapasão, embora, naturalmente, com conteúdo distinto. Mas, no essencial, clamou que “sempre que há um problema, lá está o Partido Socialista a chamar pelo Estado”.
“Estou mesmo a ver Donald Trump com as pernas a tremer à espera daquilo que vai sair desta resolução”, destacou, com alguma ironia, Gonçalo Maia Camelo.
A solução, para a Iniciativa Liberal, não vai por mais apoios, mas sim por encontrar alternativas, numa visão muito semelhante aquilo que antes o Chega proferira e que o PSD também, à sua maneira, defende.
Ou seja, Bruno Macedo registou o papel da União Europeia, nesse combate comum, “mostrando firmeza, trabalho e soluções para encontrar alternativas. Tem sido a própria União a responder aos avanços e recuos”, conforme exaltado pelo deputado social democrata.
Mas sim, apesar disto, “a Madeira tem uma estratégia para ajudar nas exportações”, enumerando algumas delas. Assim sendo, fácil será aferir que, a partir destas exposições, a iniciativa do PS não será bem-sucedida. “Projeto de resolução, está desadequado”, sentenciou já Bruno Macedo: “não é por agora solução para nada”.