PS quer Orçamento que “responda às necessidades dos madeirenses e não às conveniências do PSD”

O presidente do PS-Madeira adiantou, nesta sexta-feira, que o partido irá apresentar um conjunto de propostas de alteração ao Orçamento Regional, com vista a ir “ao encontro das reais necessidades dos madeirenses”.

Esta manhã, os socialistas foram recebidos pelo secretário regional das Finanças, no âmbito da audiência prévia de auscultação dos partidos sobre a proposta de Orçamento Regional para 2025, tendo Paulo Cafôfo afirmado que “o PS estará neste processo com uma postura construtiva”, mas deixando claro que não quer que este seja “um orçamento fechado às necessidades dos madeirenses e aberto às conveniências e interesses partidários do PSD”.

Para o também líder parlamentar do PS, “o orçamento tem de ser muito mais do que números, tem de se refletir na melhoria da vida dos madeirenses e porto-santenses e ir ao encontro das suas necessidades, com soluções”.

É por isso que, explicou, o grupo parlamentar do PS “irá apresentar propostas de alteração para melhorar o documento e, por conseguinte, a vida dos cidadãos”. Paulo Cafôfo espera que haja abertura política por parte do Governo Regional para aceitar estas propostas, embora, confesse, tenha “muitas dúvidas”. Isto “a avaliar pelo trabalho parlamentar desta semana, em que o PS apresentou seis propostas em várias áreas – como o combate à pobreza, medidas para resolver as listas de espera na saúde, o combate à violência digital e sexual nas escolas ou a valorização da produção agrícola regional -, as quais foram todas chumbadas pelo PSD/CDS”.

“Este não é um bom indício daquilo que vai acontecer no debate do orçamento, mas nós não iremos deixar de apresentar as nossas propostas”, expressou, adiantando que “serão apresentadas alterações nas áreas da habitação, da saúde, do investimento público e em obras estruturantes para a Região, no domínio dos rendimentos, nomeadamente com a redução imediata de 30% em todos os escalões de IRS e todas as taxas do IVA, na atribuição do subsídio de insularidade para os trabalhadores do privado e no apoio aos agricultores, que sofreram um corte de 75% no âmbito do Pedido Único e que têm de ser compensados com este Orçamento”.

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