No primeiro episódio da 5.ª temporada das Jornadas Madeira, iniciativa do Jornal, Jorge Santos foi o primeiro a usar da palavra no momento de debate que acontece na Escola Padre Manuel Álvares, na Ribeira Brava. Da plateia, aquele que também já foi presidente de junta questionou sobre as especificidades de cada freguesia do concelho. Quis saber se o apoio dado pela Câmara é suficiente para responder às necessidades dos munícipes.
David Sousa, em resposta a Jorge Sousa, considerou a questão pertinente. Admitiu que muitas vezes, a Junta de Freguesia é procurada por questões relacionadas com a Câmara devido à proximidade com os elementos da Junta. David Sousa, da Junta de Campanário, afirmou que nem sempre a Junta tem competência de resolver algumas questões. Se não fosse com o pacote financeiro transferido pela Câmara, nada seria possível, como admitiu.
Marco Martins, da Junta da Ribeira Brava, destacou a dispersão a dispersão de pessoas na freguesia. A dispersão é tão grande que, por mais que se peça estradas, não é possível projetar uma estrada para determinados sítios. Quando não é possível uma estrada, tenta-se manter uma vereda em condições.
Sobre a questão concreta dos apoios para as Juntas, Marco Martins também elogiou a capacidade do Município em transferir verbas para as Juntas que são confrontadas, diariamente, com casos de munícipes. “E cada um acha que o seu caso é urgente. Isto é normal”, referiu. Realçou que há munícipes, inclusive, que precisam das coisas “para ontem”. E, prosseguiu, “para ontem, só nas urgências e mesmo assim…”.