Jornadas 2025: Campanário tem de ser pensado para um futuro próspero para quem visita mas também para quem ali vive

David Sousa foi o primeiro presidente de Junta de Freguesia a se dirigir aos presentes, nesta primeira sessão da quinta temporada das jornadas Madeira. O autarca expôs o que tem sido feito no Campanário, não só pelo seu executivo e autarquia, como também pelas associações ligadas à freguesia.

Lembrando que foi feito um balanço prévio no Dia da Freguesia, e em que há uns meses pela frente, David Sousa começou por dirigir umas palavras de reconhecimento dirigidas a Ricardo Nascimento, que termina o seu trabalho autárquico por imperativo da lei. “Tem sido um apoio constante e em crescendo” para a freguesia e para a Casa do Povo do Campanário. “Teve três mandatos com vários desafios, distintos, e deixa a sua marca.”

“Diz-se que os grandes escritores escrevem três livros: um de apresentação, outro de confirmação e um de consagração”, disse, numa analogia aos três mandatos de Nascimento

“Podemos dividir o mandato de Ricardo Nascimento nestes três momentos: de apresentação, em que mostrou um trabalho diferenciado, de rigor orçamental e de contas certas, o de confirmação em que colocou no terreno algumas medidas fruto das contas certas e o de consagração, em que vemos obra no terreno, uma Ribeira Brava diferente, com futuro e capacidade para desenvolver novas dinâmicas e atratividades”, resumiu, concluindo que “o Ricardo Nascimento deixa uma Ribeira Brava preparada para o futuro”, sublinhou David Sousa.

Sobre a freguesia do Campanário, o presidente da Junta disse que a postura foi a mesma: analisar “os pontos fracos e fortes”, quando entrou no organismo, recordando algumas das melhorias que procedeu na própria junta, ao nível do atendimento dos fregueses, bem como no reforço das medidas positivas implementada anteriormente, como no apoio às escolas e associações, na limpeza das levadas e espaços públicos, reparações nas veredas e construção de novas, para tornar mais cómodos os acessos às casas das pessoas, em zonas em que a população tem de subir muitos degraus, entre outras.

“Fizemos um investimento não só na mobilidade, como também nos miradouros e valorização do património., investimos nos fontanários, 14, vamos oferecer uma obra agora que é a colocação de paragens de autocarro”, apontou David Sousa.

Foram criados regulamentos para apoiar as famílias na natalidade e adoção, melhoria de condições de habitabilidade e de apoio à agricultura familiar”. A cultura e o associativismo têm sido também alvo de atenção da junta.

Relativamente ao futuro, “há muita coisa que falta por fazer, muita que não é da nossa responsabilidade”, alertou o autarca, apontando dificuldades ao nível das acessibilidades, como o nó da Via rápida e algumas estradas que precisam de ser construídas

Há obras que são necessárias para pensar na freguesia do Campanário para o futuro, como um um auditório, um pavilhão, um parque e jardim com infraestruturas desportivas, apontou ainda, lembrando que apresentou essas propostas ao governo Regional.

A concluir, lembrou que “São 510 anos de história de uma freguesia, que vai além fronteiras e que tem presente os seus emigrantes, é uma freguesia mundial precisamos de reacender a chama do crescimento que a via rápida trouxe”.

Sustentou que “o Campanário não pode ser uma freguesia de passagem, tem de ser uma freguesia com capacidade de olhar para um futuro próspero para quem visita e para quem lá vive, que carece de uma maior atenção”.

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