O ADN-Madeira repudiou hoje com veemência a utilização de dinheiros públicos para financiar agendas ideológicas promovidas por grupos LGBTQIA+, “como tem acontecido de forma escandalosa por parte da Câmara Municipal do Funchal e da Câmara Municipal de Lisboa”.
Em comunicado, o partido lembro que, em março, o executivo funchalense assinou um protocolo com a delegação regional da Opus Gay — agora chamada Opus Diversidades — destinando recursos da autarquia para apoiar o chamado ‘Madeira Pride 2025’, um evento que, considera, “nada tem de cultural ou representativo da identidade madeirense”.
“Pior ainda, em Lisboa, aprovou-se um apoio de 175 mil euros à associação Variações para a organização do EuroPride 2025, um mega-espectáculo propagandista que pretende impor uma visão única da sexualidade e da sociedade, desrespeitando milhares de famílias portuguesas”, apontou.
“É preciso dizê-lo sem rodeios: o dinheiro dos contribuintes está a ser usado para promover ideologias radicais que contrariam os valores cristãos, a estrutura da família tradicional e os fundamentos culturais de Portugal. Isto não é inclusão — é militância travestida de política social.Não aceitamos que o Estado sirva como palco de imposição ideológica. A escola não é lugar para doutrinação. As ruas não são campos de propaganda. A liberdade de uns não pode servir para esmagar os direitos e convicções dos outros. E não admitimos que as nossas crianças sejam expostas a conteúdos e eventos que desvirtuam a natureza humana e os pilares da nossa civilização”, reforçou.
O ADN-Madeira defende a família natural — composta por pai, mãe e filhos — como base da estabilidade social e da transmissão de valores. Defende a moral cristã, os costumes enraizados na história do nosso povo e o respeito pela ordem natural das coisas.
“Não queremos importar modelos fracturantes que têm vindo a destruir a coesão social noutros países. Estamos ao lado da maioria silenciosa que trabalha, educa os filhos com responsabilidade e se vê constantemente ignorada por elites políticas entregues a agendas globalistas. É tempo de dizer basta.Reafirmamos: A exigência de neutralidade total no uso de dinheiros públicos;O direito das famílias a resistirem à doutrinação ideológica; A prioridade absoluta aos valores portugueses — os nossos, os de sempre.Portugal e a Madeira não se vendem nem se vergam. Lutaremos pela verdade, pela justiça e pelo futuro das próximas gerações”, rematou.