A Câmara Municipal do Funchal dinamizou esta quarta-feira duas ações centradas na promoção da diversidade cultural, no âmbito do Dia Internacional da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, celebrado neste dia, 21 de maio.
Com a presença da vereadora Ana Bracamonte, responsável pelo pelouro da Diáspora e das Migrações, de manhã, o Jardim Municipal do Funchal acolheu dezenas de crianças do pré-escolar e do 1.º ciclo de várias escolas do concelho, para a atividade infantil “Histórias Musicadas à Volta do Mundo”, uma viagem encantada pela diversidade cultural através da música e da narração oral.
A sessão foi conduzida por Leda Pestana, com acompanhamento musical ao piano por Nuno Santos e ao saxofone por Ana Irene Rodrigues, proporcionando uma experiência sensorial e educativa, onde as histórias ganharam vida com sons, ilustrações e emoção.
As crianças foram convidadas a refletir sobre temas como a empatia, o respeito mútuo e a riqueza das diferentes culturas do mundo.
“Esta atividade chama-se ‘Histórias Musicadas à Volta do Mundo’ porque queremos ajudar a construir uma cidade onde todas as crianças se sintam felizes, respeitadas e bem-vindas, independentemente da sua origem ou da língua que falam em casa”, explicou Ana Bracamonte, agradecendo o envolvimento das escolas e o trabalho artístico dos dinamizadores.
Esta tarde, conforme o JM online já noticiou, na Sala da Assembleia Municipal, foi a vez dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos participarem na ação de sensibilização ‘Bullying e Interculturalidade: Por uma escola que acolhe’, dinamizada pela psicóloga Betânia Costa, luso-venezuelana com vasta experiência em projetos na área das migrações.
Foram abordadas questões como o preconceito, a discriminação e a importância da construção de comunidades escolares inclusivas e seguras. Foram discutidas estratégias de acolhimento e de diálogo entre alunos de diferentes culturas, numa perspetiva de educação para a cidadania global.
“Todos merecemos respeito. Independentemente da nossa origem, da forma como falamos, da religião que seguimos ou das roupas que usamos, o respeito é a base da convivência. E todos nós, alunos, professores, famílias, temos um papel essencial: construir escolas onde ninguém se sinta sozinho, excluído ou inferiorizado. Uma escola que acolhe é uma escola onde ninguém se sente excluído por ser diferente. O combate ao bullying e à discriminação começa com a educação para o respeito e para a empatia”, defendeu a vereadora.